O Central conquistou novo título simbólico. O final do primeiro turno indicou a Patativa no primeiro lugar... se fosse no antigo regulamento, o Central já estaria, pela primeira vez na história, pelo menos, garantido na final. Anteriormente, equipes de fora da capital estavam "satisfeitas" com o simbolismo de ser "campeã do interior". Falar isso, nesta temporada, para um torcedor do Central soa como o mais aguado possível para as pretensões alvinegras.
Enquanto o Central embalou e venceu outra partida, as três equipes da capital se contentaram com empates. No Clássico dos Clásicos, o espetáculo foi morno, apesar das gritarias dos treinadores de ambos os lados. O jogo foi equilibrado na etapa inicial; na seguinte, o Sport melhorou a postura, mas pouco para derrotar o Timba.
O Santa teve muito trabalho no Gileno de Carli para arrancar um ponto do Azulão. Pelas circunstâncias da partida, o resultado não foi dos piores para o vice-líder da competição.
Dos melhores foi o resultado para o América. O Mequinha venceu a primeira e tirou o grito que estava entalado na garganta... agora resta o Periquito marcar algumas consultas no otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo para não perder a voz novamente.
Destaques
Positivo: Jogadores e comissão técnica do Central. Pelo futebol e criação de bons resultados, é Ctrl+C e Ctrl+V nas considerações para a Patativa em cada rodada.
Negativo: Times do sertão. Nenhum dos três conseguiu vencer. Em casa, o Petrolina ainda se enganchou com o Porto...
Gol da rodada: Serginho, do América. Não fez um belo gol, mas pela importância de decretar a primeira vitória do time, marcando aos 50 do segundo tempo, valeu.
Pedra na chuteira: Jogadores e comissão técnica do Salgueiro. Jogou mal, perdeu jogo e treinador. Depois da classificação para Série B do Brasileirão, o Carcará pareceu que deu muitas asas a animação...
Rei da rodada: Flávio Caça-Rato. Apesar do equilíbrio nos botes, o Rato jogou bem contra a Cobra Coral.
Deu com os burros nágua: Araripina. O Bode esperava mais uma virada ingrata para o Mequinha...
Sem ter o que dizer em casa: Zagueiro Odilon, do Araripina. No time do Bode, o becão foi dar um chutão... a bola desviou no adversário... marrento, deu novo chutão fazendo golaço contra.
Curiosidade que não mata: Conquistando a primeira vitória, o América foi o único da capital a vencer. Esta curiosidade não mata... não matou o Periquito... mas para continuar vivo na elite estadual, o Mequinha terá de ser bem mais curioso daqui para frente.
Os jogos nas devidas quatro linhas:
Sport 1 x 1 Náutico - Bom e ruim e "vice-versa" na Ilha. As duas equipes contemporizaram o placar sem vitória. Para o Sport, teve postura aguerrida na segunda etapa. Para o Timba, empate fora de casa e distância do adversário. Para o árbitro, pênalti não assinalado.
América 2 x 1 Araripina - O "além" foi o alívio do Mequinha. Depois de sofrer viradas nos minutos finais, o América venceu a primeira ao fazer gol aos 50 da etapa complementar. Teve gol contra, insatisfação com arbitragem, Bode berrando por causa de expulsão...
Petrolina 2 x 2 Porto - Muitos gols, sol e chances desperdiçadas no Sertão. Sob forte calor, as equipes empataram em jogo com quatro gols e afobação na hora de mandar a bola para o fundo das redes. Melhor para o Porto que, fora de casa, se manteve entre os quatro.
Cabense 2 x 2 Santa Cruz - Por pouco, o Fita Azul não levou um nó do Azulão. A Cabense jogou melhor e teve força para virar, parcialmente, o placar e mandar duas bolas na trave. O Santa teve o esforço a mais para empatar ao 35 do segundo com um menos em campo.
Central 3 x 1 Vitória - Rocha abriu, Harley virou e Pitbull deu a mordida de misericórdia. Jogando em Caruaru, o Taboquito abriu o placar com Alan Rocha. Vanderson empatou. A rocha espacial, Harlei, virou. Pitbull ampliou.
Salgueiro 0 x 2 Ypiranga - A Máquina de Costura manteve o Carcará amarrado. Depois da conquista de vaga para Série B do Brasileirão, o Carcará não vem bem das patas, nem das asas. Os dois saíram no segundo tempo.
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