sábado, 27 de dezembro de 2008

Amoroso - cheio de si.

O atacante Amoroso se ofereceu a vestir a camisa do clube que o revelou para o futebol profissional há mais de 14 anos. Em 1994, no time do Guarani, Amoroso chamava e responsabilidade para si. Hoje, fora das quatro linhas, o ídolo bugrino deixa a resposabilidade para o presidente do clube: "Se o presidente aceitar que eu volte, tenho certeza de que levaria cerca de 15 mil torcedores por jogo ao estádio. Eu estaria em casa".
Aos 34 anos, Amoroso, que afirma estar cansado das exigências do futebol profissional e chegou a declarar aposentadoria para outubro deste ano, pretenderia jogar mais que o possível acerto para o Paulistão 09. "Hoje tudo é definido muito mais pelo interesse de empresários. Depois que eu deixei o São Paulo (2005), foi só sacanagem. Não tenho mais paciência para muitas coisas. Sem isso, seria possível jogar profissionalmente por, pelo menos, mais cinco anos".
Além de Guarani e São Paulo, Amoroso jogou pelo Milan, Udinese, Flamengo, Corinthias e Grêmio. O último clube do atleta que "procura novos ares" foi o Aris Salônica, da Grécia.
Às vezes, sobre jogadores que desejam voltar ao clube que o projetou para o futebol, surgem especulações de falso amor ao clube e preocupação exclusiva com o acúmulo dos últimos níqueis para a aposentadoria. O Amor(oso) não é cego, mas tem sentimentos. Se o Guarani não pode pagar um bom salário, paquerar um bom marketing não é traição. Mesmo depois da desilusão (sacanagem, de acordo com o próprio) um mínimo de identificação clubística deve existir para o atleta, que, com certeza, não saiu da lembrança do torcedor bugrino.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Robinho - O "peixe" que era do Peixe

Insatisfeitos com possíveis regalias no Manchester City, companheiros de equipe criticaram tratamento do clube inglês com o meia-atacante Robinho. Na antepenúltima posição do Campeonato Inglês, a crise do Manchester City ficou mais intensa na última rodada com a derrota para o lanterna West Bromwich. Com o fracasso, os atletas do clube inglês declararam ao diário britânico News of the World que o treinador Mark Hughes não determina limites ao jogador brasileiro, que escolhe as partidas que pretende entrar em campo. Robinho não atuou no revés contra o lanterna.
Apesar de ser pivô de tanta insatisfação, recentemente o próprio Robinho não andava (nem pedalava) com satisfação. O atleta trocou a camisa 10 do Real Madrid pela do Manchester City por causa da filosofia linha-dura (...e confusa) do treinador Marcelo Capello. Hoje, o atleta pode estar vivendo o outro extremo. Segundo a imprensa britânica, o treinador Mark Hughes pode diferenciar o tratamento com Robinho por causa da boa relação do jogador com os árabes mandatários do clube. Desta forma, Hughes teria de se contentar em passar a mão na cabeça ao invés de mandar um "pedala, Robinho!".

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Fluminense - Cardiologista Horcades abre o coração

O presidente executivo do Fluminense, Roberto Horcades, fez uma declaração apaixonada ao treinador Renê Simões e irresponsável com as jogadoras da seleção feminina de 2004. Com teor platônico, Horcades, médico cardiologista, deu a entender que não conseguia "segurar o coração" e soltou a seguinte: "A minha paixão antiga, que a mulher dele não saiba, é o Renê. Esse namoro existe desde 2004, quando ele foi treinar as meninas lá em Atenas". Além da esposa do treinador, o mandatário tricolor demonstrou mais insatisfação com mulheres na vida de Renê Simões: "Ele (Renê) conseguiu fazer com que as mulheres, com dois neurônios, fossem vice campeãs olímpicas".
Ao falar sobre os "dois neurônios", Horcades conseguiu acender uma questão dialética sobre preconceito sexista. Ao mesmo tempo, o cartola tem o direito de "admirar" quem quiser e o dever de - mesmo se por acaso não gostar - respeitar as mulheres. É bem mais comum e sadio ouvir administradores políticos de clubes ironizarem os rivais tradicionais. Para o mandatário "pó-de-arroz", por exemplo, alfinetar o Flamengo deixaria a cara mais limpa. Mas, Horcades parece ser adepto de outras "alfinetadas"...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Santa Cruz - Cobras do Marketing

Assim como uma naja encantada, a cobra coral tenta, mais uma vez, se reerguer na temporada 09. Depois de acumular recordes negativos em todos os setores, o Santa Cruz aposta em um marketing "venenoso" para ofender a má fase dos últimos anos. De acordo com a meta do diretor de marketing, José Nivaldo Brayner, o "bote" coral terá que alcançar 25 mil associados até o início da Série D. Atualmente, são quatro mil associados.
No marketing futebolístico competente, todas as ações que reflitam a imagem do clube devem seguir uma filosofia unâmine e com apelo consistente, verdadeiro. Por exemplo, no ano passado, uma declaração do treinador Zé do Carmo foi, no mínimo, equivocada: "Conquistaremos a tríplice coroa. Seremos campeões do Pernambucano, da Série C e da Copa do Brasil".
Claro, como discurso para a próxima temporada, não seria saudável falar em evitar segunda divisão estadual e disputar sem pretensões a Copa do Brasil e a Série D. Aliado com as possíveis dificuldades que o time terá em campo, o marketing tem o difícil desafio de "encantar" mais que resultados que incomodam a massa coral. Não adianta falar em time em pé de igualdade com os tradicionais rivais e as dificuldades com os lanternas do Pernambucano persistirem. O "target" coral precisa ser criativo e não criar falsas expectativas. O jargão de "futebol é apenas resultado" pode trazer péssimos resultados a médio e longo prazo. O efeito colateral de clube que promete, mas não cumpre é mais venenoso que picada de cobra, desativando laços de confiança entre torcida e cartolas.
A quarta divisão, atualmente, é chão do futebol nacional. Como no truque do tocador de flauta encantada, a "naja coral" precisa subir, mas sem qualquer tipo de ilusão. Na verdade, assim como a naja "artista", a cobra coral está com fome e precisa reaparcer.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sport - Bi na mesma temporada?

Há exatos seis meses, dia dos namorados, o Sport comemorava a conquista da Copa do Brasil 08. Domingo, as jogadoras rubro-negras começam a luta por outra Copa do Brasil 08. Esquecendo uma boa relação de gênero, a disputa contra o Santos não chegará nem perto da emoção apresentada pela torcida rubro-negra que lotou a Ilha e acompanhou a derrota do Timão. Enquantos os marmanjos pararam o Brasil, as guerreiras atletas param poucos espectadores em frente a TV fechada.
Apesar do discreto avanço, é difícil entender porque o futebol feminino no Brasil também não vira uma paixão nacional. Depois de belas apresentações mundo a fora, a seleção de mulheres continua firme, sem o necessário apoio para a profissionalização.
O nome "Marta" ganhou outro significado. Jamais faria uma crítica pelo que a craque alagoana fez, ao contrário, são apenas elogios, mas a exploração midiática sobre a jogadora se tranformou em figura semelhante a "vencedora de Big Brother ou exótica cantora sertaneja".
Voltando às Copas do Brasil, na final masculina, só de comunicadores, eram mais 400. Fica a aposta. Será que no domingo, na Ilha, na final feminina, o número de torcedores será maior que o de comunicadores no jogo contra o Corinthians?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Corinthians - Acreditando em Fenômeno

Depois de chorar por causa do joelho, explicar por causa de travestis e lamentar possível desistência da carreira profissional, Ronaldo Nazário está fechando contrato com o Corinthians. No Parque São Jorge, a devoção é tão grande que falam até em Ronaldo na Copa de 2010. Depois de acumular dinheiro, contusões e gordura, o ex-camisa 9 da seleção nem assinou contrato, mas já encheu o prato do departamento de marketing.
Resta agora acompanhar se a estrela do Parque São Jorge vai unir futebol, além dos holofotes. Simbolicamente, podiamos dizer que os dragões de São Jorge ficaram na gávea... cuspindo fogo pelo sumiço do Fenômeno.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Treina dores 08 - O exercício da dor

Depois de várias críticas após exibições bisonhas da seleção, o treinador Dunga continua na defensiva contra ataques que ameaçam seu cargo. Irritando mais que gravação eletrônica de Call Center, o treinador canarinho continua argumentando sem agir, disse que a Copa das Confederações não será prioridade. O mesmo caso da Copa América, Olímpiadas... Ou seja, a estratégia/consequência continua a mesma de "tirar o pé e perder a fé"...
...Mas, quem perdeu tudo mesmo foi Renato Gaúcho. Sem título, confiança, série A e cargo, a temporada de 2008 tirou até o humor de Renato. Conhecido pelo alto astral desde a época de jogador, o treinador ficou triste, chegando ao inferno "baixo" astral. Pouco antes da final da Libertadores ia tudo bem, foi só Renato abrir a boca para sentir a amargura profissional. Depois de falar que o Flu já era campeão antes da Final da Libertores, ouviu a torcida vascaína chorar a queda para a segunda divisão...
...Antônio Lopes, que foi o "almirante" cruz-maltino durante boa parte do Brasileirão, declarou que não tem culpa alguma com o naufrágio do Vasco da Gama. Se aparece um filho persona non grata, com certidão indicando nome de "Rebaixamento", pedindo pensão, alguns dizem logo não ser o pai. Mas o teste de DNA "daria" positivo, se, de repente, o filho se chamasse "Campeão"...
... Como não é, no Olímpico sobra lamentação. A diretoria gremista, no início do ano, demitiu Vágner Mancini porque queria um treinador mais retranqueiro. Com Celso Roth, o tricolor gaúcho realmente jogou mais "fechadinho", o problema foi não abrir distância para os adversários e morrer na praia. Resultado: os imortais quebraram a cara...
... além da cara, Vanderlei Luxemburgo quebou o braço. Com um time favorito ao título, o luxo de Luxa foi ouvir demais o canto canarinho e deixar o periquito tropeçar em momentos cruciais. Assim, a torcida palmeirense não deixou Luxemburgo nem refletir que mais vale um periquito na mão a uma canarinha voando.

São Paulo - Nem impedimento impediria

Teve mala preta e branca. Faltava mais uma cor, vermelho ou azul. O tricolor, inconfundível, é o paulista. Antes do domingo passado, as malas viajavam Brasil afora. A mais pesada e com maior decepção emocional saiu de Porto Alegre para o Bezerrão, que mostrava que a "Vaca ia para o brejo", não para os Pampas!
No Olímpico, contra o Atlético, o "atletismo" gaucho, ou seja, a correria não poderia ser "Mente sã, corpo são". Jogar "ouvindo" o gol de Borges, desanimava qualquer ilusão. Usando os pés e os ouvidos, os atletas gremistas não queriam acreditar no cérebro. Agonia ainda maior se alguém soprasse algo como"...O gol foi impedido!" No desespero, algum jogador gremista podia imaginar até que o sopro foi do Professor Pasquale "O gol foi impedido por que Harley não deixou ou o árbitro também ganhou um convite para ver a Madonna?"

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Santa Cruz - Ave Maria, quanta avaria!

A cada ano, no Arruda, há o espírito de recuperação para um clube, digamos, avariado. Ou seja, "quebrado" de sua antiga rotina, com certeza, menos vergonhosa. Mesmo que estejam recuperando o Mundão, Rosembrick, 29, aparentemente, continua preso em seu próprio "mundinho" fantasioso de jogador profissional de futebol.
Habilidoso com a bola nos pés, alguns detalhes demonstram um atleta que deixa o dom futebolístico escorrer pelas mãos. Não faço nenhum julgamento sobre as variadas críticas que Rosembrick sofre a respeito do comportamento extracampo, mas, hoje, no ritmo e exigência do profissional do futebol de campo, passar semanas fora de atividade é pedir para estragar a própria imagem. Mais que aparência, a propria necessidade de retardar a aposentadoria da chuteira.
No sobe e desce da carreira, não tenho dúvidas que, em plenas condições físicas - e talvez psicológicas -, Rosembrick seria mais que um, "às vezes, acima da média".
A briga com o relógio continua. Não apenas por chegar atrasado aos treinos. Mas a reflexão de que com uma volta no tempo, com um boa preparação, o "Mago" poderia, de forma bastante seleta, ser um craque. Voltando para o hoje, a briga é com a próxima segunda-feira, data-limite imposta pelo treinador Marcio Bittercourt para o jogador que, mais uma vez, "sumiu".
Dividindo o peso da frustração de prognósticos mais positivos elaboardos no passados, Rosembrick pode ser considerado fruto da falta de plena estruturação dos clubes locais na formação de jogadores. Hoje, a "estrela" tricolor vive a ameaça de seguir do estádio para a rua. A ironia no destino seria Rosembrick deixar o Arruda, "sem arranhões" no ônibus coral, como na matéria, do site "Loucos pelo Santa":
"Expresso Coral “ganha” novo arranhão - 3/12/2008Fonte: Jamil Gomes"
"O Expresso Coral, o cartão postal em preto, branco e vermelho sobre rodas foi mais uma vez danificado.Desta vez, um arranhão em toda extensão da película que reveste as janelas do lado esquerdo foi ocasionado, segundo o motorista do ônibus, por alguma manobra na garagem.O fato é que o Expresso Coral é um patrimônio do Clube e precisa ser preservado, vigiado e guardado na sede dO Mais Querido".

Náutico - Macht point no Tabuleiro da Vila

Nas recentes últimas rodadas do Brasileirão, os jogadores do Náutico foram unânimes ao afirmarem, sempre, momentos antes de entrar em campo, que estavam no "Jogo da Vida". Apesar do esforço e seriedade alvirrubra, no STJD, as brincadeiras, que mais lembrariam o famoso jogo de tabuleiro, continuam revelando cartas-surpresa.
Para encarar o Santos, até o condenado artilheiro do campeonato está liberado. Ah, mas o Klebér Pereira não falou nada demais ao citar que um árbitro "devia estar com os bolsos cheios de dinheiro..." Vai ver que o Kléber Pereira lembrou o Edilson Pereira. Boa memória tem esse camisa 9 do Santos...
Na última rodada, o Náutico quer sair da Vila para a Vida, por isso, o Timbú descansa em Jarinu. Em caso de vitória, o título de "Milionário" com os 10 milhões da cota de 2009, mais possíveis bônus da Sul-Americana. Caso contrário, o perigo da roleta entre Altético-PR, Vasco e Figueirense. Ou seja, como o slogan daquele antigo jogo de tabuleiro: "Uma disputa emocionante em busca do sucesso".

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sport - Clássico dos clássicos internacional

Aguardando a Taça Libertadores 09, conquistada através da Copa do Brasil 08, o vice-presidente de futebol Guilherme Beltrão declarou que o Sport está pleiteando vaga na próxima edição da Copa Sul-Americana. Do outo lado, o regulamento do Brasileirão traz, no artigo sétimo, parágrafo único, a seguinte determinação: "Nenhum clube, em nenhuma hipótese, poderá disputar as duas competições da Conmebol, a Copa Libertadores e a Copa Sulamericana".
Beltrão alega ter uma "carta na manga" que, juridicamente, assegura a petição leonina. "Na hora certa todo mundo vai saber. Todos os anos os clubes daqui desprezam a Sul-Americana. Queremos disputá-la e dar a verdadeira importância que ela merece", justificou o cartola.
Neste caso, cabe apenas especular qual seria a alegação. Imagino algo do tipo: "A CBF está se prendendo ao regulamento do Brasileirão, competição que não assegurou nenhuma vaga ao Sport. A vaga do clube foi assegurada pela Copa do Brasil, que não cita nenhum entrave em participar das duas competições da Conmebol". Seria por aí? Vamos aguardar para ver essa carta. Uma coisa é certa, se conseguir - o que deve ser bem difícil - a confusão comeria solta para com o "último" classificado pelo Brasileirão, que, por ironia do destino, pode ser o Náutico.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Carneiro - A "Ovelha (rubro) negra" baiana

Como grande centro futebolístico do país, o futebol baiano possui grande rivalidade clubística. Bahia e Vitória, unidos, já experimentaram uma Série C do Brasilieirão e "aguardam" até hoje uma decisão estadual sub-júdice. Um novo capítulo pode aumentar os anais de curiosidade soteropolitanas nos gramados.
O polêmico cartola Paulo Carneiro, depois de 13 anos na presidencia-executiva do Vitória, pode aparecer na diretoria do Bahia. A possibilidade surge de um suposto convite do deputado federal Marcelo Guimarães Filho, candidato situacionista no Tricolor de Aço.
"O Bahia atravessa um momento de grande crise e precisa de reformulação, de gerar fatos novos e, por isso, surgiu um boato que ganhou grande proporção. É uma especulação porque eu militei muitos anos no futebol, onde tive bons resultados. Tenho muitos amigos tricolores, tenho bom relacionamento com alguns conselheiros e muitos deles me questionam por que eu não vou para o Bahia", declarou Carneiro.
Sendo verdade a possibilidade de candidatura, o auto-elogio do ex-presidente do Leão da Barra terá de ser mais convincente. Hoje, Paulo Carneiro tenta, judicialmente, receber R$ 10 milhões por questões trabalhistas no Vitória, depois de uma tumultuada saída do clube, envolvendo briga com jogadores e suspeitas de irregularidades administrativas. Realmente, Carneiro está tão manchado que pode ser visto como ovelha-negra por gregos, troianos, rubro-negros e ticolores.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Goiás x São Paulo - Cambistas de gravata

De um lado o São Paulo, com a calculadora na mão, vislumbrando situações de sagrar-se campeão no próximo domingo. Do outro, os dirigentes do Goiás, também com calculadora na mão, vislumbrando um "cambismo" para engordar os cofres. Jogar em casa contra a equipe que vive a expectativa de levantar a taça do Brasileirão sempre foi visto com bons olhos, mas o clube esmeraldino está de olho grande.
Anuciar ingressos ao valor de R$ 400 para uma partida de futebol no Brasil é coisa que nem Ricardo Teixeira teve cara-de-pau. Já pensando na lógica da resistência do São Paulo e entidades que regem o futebol, o argumento goiano, de preços tão elevados, são apoio às vítimas da tragédia em Santa Catarina e prejuízos financeiros decorrentes da punição da atual perda de mando de campo por causa de incidentes no Serra Dourada, dia 2 de novembro.
Ora, vamos analisar a "retranca" dos cartolas esmeraldinos para ofender os bolsos alheios. Para a punição imposta pela CBF, não cabe argumentar que o clube está sofrendo financeiramente, já que a medida tem caráter educacional e situações como menor renda é prevista pela decisão de jogar fora de casa. Para a causa social, o abuso é utilizar o sofrimento dos outros para marketing, lembrando que a cota para os desabrigados no Sul do país é a arrecadação de alimentos. Ou seja, partindo da lógica, a "preocupação" social é minima, desde que se o ingresso for caro demais, menos pessoas irão e menos alimentos serão arrecadados.
O triste é ouvir frases como "O futebol é a alegria do povão". E de chorar, imaginar a CBF, com a moral de um Ricardo Teixeira, criticando a postura "caça-níquel-ouro-prata-diamante" do time de Goiania.