Há alguns meses especialistas econômicos ou esportivos previam duas quedas: uma da bolsa de valores, outra do Clube Náutico Capibaribe, respectivamente. No mundo, estratégias econômicas estão "elevando" o dolár. Nos Aflitos, sábado, o Timbú derrubou o Cruzeiro, deixando bem Real a chance de permanecer na Série A do Brasilieirão.
A equipe comandada por Roberto Fernandes ainda não se garantiu, mas, tecnicamente, possui elenco suficiente para a permanência na elite futebolística. No capitalismo selvagem predomina a lei do mais forte. Na "selvageria" dos mascotes, o Timbú "caçou" a Raposa. Vencer o alvi-azulino das Alterosas por 5x2 não é tarefa de equipe desmotivada e/ou desqualificada.
Teorias e explicações sobre a crise financeira mundial podem apontar o individualismo como um dos responsáveis pela situação preocupante no sistema financeiro mundial. Em Rosa e Silva, a lei do "cada um por si" pode ter sido determinante para o fraco desempenho durante a maior parte do campeonato.
Durante muito tempo, havia especulações sobre problemas de relacionamento no elenco. Era verdade, faltava espírito de coletividade. A premissa maior é a recente declaração do zagueirão Vágner: "A gente teve uma conversa muito produtiva, de grupo. Discutimos muitas coisas (...) Colocamos até coisas extracampo, em que foram ditas muitas verdades". Pensando bem, se a "conversa" fosse no início do Brasileirão, o time poderia estar fora do risco de rebaixamento.
Extremismos à parte! O mundo não sofreu um novo "crack", nem o Náutico é um time de craque. Mas podemos rever alguns detalhes no passado recente que poderiam deixar o presente um pouco menos desconfortável.
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