Na terça passada, a tão aguardada definição dos grupos e jogos da Pré-Libertadores causou surpresa para dirigentes rubro-negros. A condição de "terceira força" da chave 1, enfrentando a LDU, o campeão do segundo turno do Campeonato Chileno e o vencedor entre o quarto do Brasileirão contra o terceiro boliviano, além estrear e encerrar a primeira fase fora da Ilha, não foi bem digerida pelos leoninos. Desta forma, o presidente Milton Bivar alegou que enviará representação à Conmenbol criticando a formação do grupo.
Tudo bem, o grupo não é dos mais fáceis, mas a sorte até que cooperou com a equipe pernambucana. Por exemplo, o grupo 4, que terá o São Paulo, campeão brasileio 08, como cabeça-de-chave, não tem moleza. Possivelmente, o tricolor paulista enfrentará duas pedreiras uruguaias (Defensor Sporting e Peñarol) e o vice da Colômbia. No grupo dos rubro-negros, a LDU vem com status - e grana - de atual campeã, mas, possivelmente, sem a mesma força que fez Renato Gaúcho chorar. O Chile tem equipes técnicas, mas há um bom tempo não mostra nenhum "bicho-papão". O possível brasileiro (Grêmio, Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo) deve ser encarado com naturalidade, já que não se trata de nenhuma equipe desconhecida.
Lamentar demais antes da bola rolar, causa sensação de que a Sport vislumbrava uma "chave mágica", que fosse capaz de abrir, sem problemas, uma vaga na segunda fase. Pelo atual nivelamente por baixo do futebol sul-americano, formar uma equipe competitiva para a competição internacional está ao alcance do Sport. Só não podemos ficar no evento de sorteio dos grupos, nos comportando como pessoas em frente à antiga Porta da Esperança, apresentada por Sílvio Santos. Outra meta rubro-negra é melhorar a colocação no ranking da Conmenbol, ao contrário do Lombardi, fazer mais que barulho, uma aparição para a América do Sul.
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