Carregar estrelas de conquistas em mundiais nos distintivos não valeu muita coisa nas semifinais. Espanha e Holanda farão um final de seleções que nunca venceram uma Copa ao eliminarem, respectivamente, os alemães que são tricampeões e os uruguaios que são bicampeões.
Curiosamente, os dois derrotados podem reclamar de erros capitais da arbitragem. A Celeste jogou bem contra a Holanda, mas ao sofrer gol com posição de impedimento semelhante a distância da Patagônia ao Alasca, recebeu uma ducha de água congelada. Os germânicos podem reclamar pênalti não marcado em Özil. Não precisa ter olhos tão "avantajados" como o da vítima para ver a infração.
Enfim, os erros talvez não sejam apagados. Mas Holanda e Espanha escrevem um novo capítulo na história das finais de Copa do Mundo.
Uruguai 2 x 3 *Holanda - De olhar fixo no celeste céu, o Uruguai se despede de cabeça erguida. (Veja os gols)
A seleção sul-americana jogou melhor no segundo tempo, desperdiçou chance de virar o jogo, sofreu gol irregular e ainda fez gol de honra. Nos primeiros minutos de jogo, o Uruguai tinha mais volume de jogo. Porém, o time celeste sofreu um golaço de Bronckhost aos 14 minutos - daqueles que nem nossas vós nem algum goleiro dos sonhos poderia pegar. Fórlan, o herói uruguaio, deu o troco com moeda diferente do euro, mas equiparação monetária. O atacante uruguai também marcou um golaço de fora da área. No segundo tempo, o Uruguai perdeu boas chances de virar. Aos 25, a Holanda desempatou a partir de validação de gol de Van Persie em posição de impedimento. Enquanto os uruguaios rearrumavam a cabeça, Robben utilizou-a para ampliar. Na vontade, os uruguaios diminuíram nos últimos segundo e deram um tremendo frio na barriga dos holandeses.
Alemanha 0 x 1 *Espanha - Pulo de Puyol garante Espanha no ponto mais alto da própria história. (Veja matéria)
O gol do cabeludo zagueiro colocou a Fúria na final, superando a melhor campanha da seleção em todos os tempo. Em campo, a Alemanha parou de golear os adversários ao esbarrar no toque de bola espanhol. A Fúria não criou muitas chances de gols, mas teve um postura que atrapalhou o desempenho do time treiando por Joachim Low. Garantindo no mínimo o segundo lugar, a Espanha já superou sua melhor colocação em Copas, um quatro lugar em 1950.
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