sexta-feira, 30 de julho de 2010

Copa do Mundo 2010 - Quartas de final (Celeste, Laranja, Branco e Vermelha)

Arrumados em cada um dos quatro jogos, a quantidade de paises sulamericanos sofreu enorme baixa. Dentre mortos e feridos, apenas o Uruguai vai encarar mais uma batalha... ou melhor, já são duas garantidas. O time celeste garantiu, pelo menos, disputa pelo terceiro lugar, indo mais que as medalhonas seleções sul-americanas, Argentina e Brasil. O Paraguai foi bem mais bravo que a dupla Argentina e Brasil. O selecionado guarani vendeu caro a derrota para a Espanha e ainda lamentou erro - um detalhe - na arbitragem que poderia mudar toda a história do jogo... e da própria seleção. Na história, o Paraguai poderia chegar pela primeira vez entre os quatro melhores. Foi por pouco.
A Alemanha permanece com o esquema mortal de contra-ataques fuminantes. Os jovens germânicos correm muito e a equipe é bem montada por Joachim Low. Guardando as devidas proporções - ...para qual lado? - a Alemanha lembra o Santos. Resta saber se os meninos da "rica vila europeia" sabem reverter situações adversas. Até agora saiu na frente e soube administrar de forma mais agressiva que a política econômica do país atualmente na Europa... imagina esse time enfrentando a Grécia.

Holanda* 2 x 1 Brasil - Laranja mecânica mandou canarinha para oficina. (Veja gols e lances)
O sonho do hexa se acabou no pesadelo da etapa complementar. Depois de um primeiro tempo de futebol fácil, rápido e objetivo, o Brasil voltou "pesado" do intervalo. Em 15 minutos parecia que os onze atletas em campo tinham entornado vários pratos de feijoada. O problema é que todos se esqueceram de consumir uma laranjinha para melhorara a disgestão. A dupla Sneidjer e Robben infernizaram a defesa brasileira e merecidamente avançaram de fase. Os dois gols sofridos pelo Brasil surgiram de bolas levantadas na área. O fantasma das quarta de final de 2006 voltou dobrado em 2010.

Uruguai* 1 (4) x (2) 1 Gana - Bloqueio de vôlei impede primeiro africano em semifinal. (Veja melhores momentos)
No jogo mais emocionante da Copa 2010, o Uruguai utilizou todos os artifícios possíveis para se classificar, até a sorte. A decisão contou com tempo regulamentar, extra e cobrança de tiros livres da marca penal. Com o passar do tempo, o jogo ficou empolgante a partir de mudanças bruscas de expectativas. No primeiro tempo, perto do momeento do apito que confirmava o intervalo, Gana abriu o placar em chute de longuíssima distância. Na segunda etapa, Gana recuou e pagou caro ao sofrer o empate. Na prorrogação, Suárez perdeu gol com a barra aberta e Gyan mandou bola as nuvens, "abrindo o tempo" para a Celeste. Curiosamente, antes do pênalti desperdiçado por Gyan, Suarez sairia de campo como vilão ao jogar mal, perder gol "feito" e ser expulso. Mas o cartão vermelho valeu a defesa de sofrer um gol no último minuto da prorrogação. Nas cobranças, Loco fechou a vantagem urugauia.

Argentina 0 x 4 Alemanha - Olé com sotaque alemão. (Veja matéria)
A seleção alemã dominou do início ao fim, com objetividade, velocidade e ótima postura tática. No esquema armado pelos europeus, Messi mais uma vez teve dificuldades de jogar diante de forte marcação. O primeiro gol foi logo aos três minutos, abrindo facilmente espaço para outros três gols. Se atrapalhando com os números, os argentinos passaram todo o jogo tentando sufocar o adversário que os mantinham sem ar. Exposta, a seleção sul-americana evidenciou seu frágil sistema defensivo ao passar outros sustos que poderiam ampliar o vexame.

Paraguai 0 x 1 Espanha
- No jogo Lost, até a arbitragem estava perdida. (Veja melhores momentos)
Paraguai e Espanha desperdiçaram cobraças de pênalti; sem norte, o árbitro da Guatemala Carlos Batres errou para todos os lados. Na primeira etapa os paraguaios foram superiores no volume de jogo e por um braço esticado de Valdez, o assistente levantou o próprio. Na segunda etapa o jogo ficou mais equilibrado e o arbitro errou feio para cada um dos lados. Primeiro, ao marcar pênalti a favor do Paraguai não determinou repetição da cobrança diante da invasão espanhola na área. Na segunda falha, determinou nova cobrança de pênalti para a Espanha, mas não teve coragem de marcar novo pênalti cometido pelo goleiro Villar. Na sequência, a Espanha quebrou as amarras de gol na partida ao acertar a trave três vezes antes de Villa fazer mandar para o fundo das redes.

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