O carnaval passou... levando a agitação de troças e blocos. Entretanto, no campeonato, os blocos estão mais agitados. A insegurança de pertencimento em cada grupinho, panelinha da classificação aumentam a empolgação neste returno. O trio de cima, formado por Santa, Náutico e Central, está a apenas uma vitória e um empate do embrólio entre o Gavião e Leão pelo acesso ao G-4. Porto e Sport permanecem se encarando mais podem, olho-no-olho, entrarem juntos para a semifinal... mais difícil seria os dois sairem juntos, se entreolhando, para a disputa da "Taça do Interior".
A maior distância na tabela está entre o Sport e o Salgueiro. Não chega a ser os mais de quinhentos quilometros da Ilha à cidade de Salgueiro, mas são nove pontos entre rubronegros e salgueirenses na classificação. No bloco mais de baixo, entre o sexto e o décimo segundo, o ritmo está sendo maestrado pelo América. Uma das melhores equipes no returno, o Mequinha está apertando os adversários, diminuindo a distância para fuga da lanterna e do Z-2 e sonhando com a permanência na elite do Pernambucano.
Positivo: Treinador Paulo Júnior do América. Transformou os últimos resultados de ossos em filé. Agora o Mequinha pode voltar a pensar em sobrevida na elite estadual.
Negativo: Não pelo que fizeram... mas pelo que deixaram de fazer... Em Paulista, apenas 393 espectadores acompanharam a "sensação" americana. Destaque negativo para quem não foi...
Gol da rodada: Flávio Caça-Rato, atacante da Cabense. Como uma ratoeira para Patativa... o atleta envolveu e chamou atenção do adversário, antes de, com muito estilo e habilidade, mandar um lapada para o fundo das redes... de bicicleta. Até aqui, é o gol da competição!
Pedra na chuteira: Wendel, do Salgueiro. O time estava já perdendo... mas fazer um gol contra sempre deixa uma pedra na chuteira...
Rei da rodada: Flávio Caça-Rato, da Cabense. O belo gol deu vitória contra forte adversário.
Deu com os burros nágua: Treinador Roberto Fernandes, do Náutico. Poupou jogadores e pontos na competição.
Sem ter o que dizer em casa: Jogadores e comissão técnica do Araripina. Sofreram uma vingança com juros bastante agressivos do Leão.
Curiosidade que não mata: Nos quatro jogos do domingo, as quatro equipes que estavam com menos pontos que seus adversários venceram. Porto, América, Cabense e Ypiranga provaram que pontuação não é documento nas quatro linhas.
Santa Cruz 2 x 0 Salgueiro - Nos graus, o líder Santa venceu. O time Coral, em casa, desperdiçou muitas oportunidades. No segundo tempo, Grahl entrou e abriu o placar. Fora do grau desejado, Wendel bateu bonito, mas no ângulo de gol inverso.
Sport 5 x 0 Araripina - Antecipando a páscoa, o Leão deu "chocolate" ao Bode. Após o carnaval, o Leão acertou o pé. Com dois gols do Baixinho da Ilha, o Sport começou "Baleando" e depois fechou o placar ruim para o fígado do Bode.
Porto 2 x 1 Náutico -Poupando, o Timbu, indiretamente, mexeu na conta Leonina. O treinador Robrto Fernandes não escalou alguns titulares e o Náutico perdeu, de virada, para o Porto. O resultado fez o Porto retomar o quatro lugar, antes do Sport.
América 3 x 2 Petrolina - Em Paulista, teve lanterna perdendo brilho e apagão da Fera. A vitória deixou o América a três pontos do décimo colocado. A Fera abriu e fechou o placar, mas cochilou e dormiu num apagão de três gols sofridos.
Cabense 1 x o Central - Bicicleta de mil cilindradas deixou a Patativa para trás. No primeiro tempo, o Azulão pressionou e marcou um único gol... um golaço de Caça-Rato. A façanha do camisa nove quebrou jejum de nove anos da Cabense sobre o Central.
Ypiranga 3 x 0 Vitória - Alinhada, a Máquina de Costura enrolou o Taboquito. O Ypiranga dominou a partida durante os noventa minutos. Na conquista dos três pontos, faltou apenas mais elástico. A Máquina poderia fazer um placar mais "esticado".
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