Assumo que considerei um pouco estranha a metodologia das visitas de técnicos da FIFA pelas cidades brasileiras candidatas a sub-sedes da Copa de 2014. Acompanhando postagem do Blog do Torcedor, li que três representantes da FIFA chegaram ao Recife às 12h20 e sairam às 15h. É verdade que vários fatores socioeconômicos acabam por exigir maior agilidade na execução de trabalhos hoje em dia. Além disso, não podemos esquecer a facilidade da comunicação e acompanhamentos específicos que a tecnologia nos possibilita.
Mas pouco mais de duas horas in loco parece coisa de louco para entender mais profundamente as condições de um município ou estado para comportar jogos da Copa do Mundo. Por exemplo, em São Paulo, como haveria uma avaliação do trânsito se os técnicos partem de helicóptero já do próprio aeroporto? Ou ainda, como avaliariam as condições higiênicas em algumas praias urbanas no Recife?
Na apresentação por slide e nos materiais entregue aos técnicos, com certeza, o Rio de Janeiro não citou o crime organizado como sério problema. Assim, Brasília deixou de especificar sobre uma possível falta de variedade de lazer para o turismo.
Mas, como, em parte, já havia definições (São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte) e fortes pré-definições (as outra sete cidades) para que gastar muito tempo nas cidades? Alguns voos "pro-forma" e povo "de cima" (desta vez, na hierarquia) já define tudo. Aliás, alguns que não andam com os pés no chão, chegam, cheio de pompa, e já definem tudo antes mesmo das avaliações técnicas... Ah, existem critérios!
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