Próximo do 36º aniversário de vida, o zagueiro Sandro ficará marcado na mente de muitos torcedores por sua raça, vigor, liderança e, sem sombra de dúvidas, o torpedo no pé direito. Mas além das glórias, uma um espeço para imagem negativa do atleta deverá ocupar a memória dos que gostam de futebol.
Depois do Clássico das Mutidões, o experiente jogador deu uma declaração que extrapola o lado torcedor (tricolor, assumido pelo próprio) sobre profissional; do emocional sobre o racional. Declarar que a tabela do Campeonato Pernambucano foi "feita para o Sport" é uma "cafofa" argumentação de quem não tinha o que falar. Ao reclamar dos poucos jogos do Santa em casa no primeiro turno, o jogador se esquece do pedido da própria diretoria coral para preparar melhor o estádio do Arruda - imagina se Sandro fosse jogador do Petrolina... Além disso, a sequência de clássicos não favorece o time da Praça da Bandeira. Se o problema é jogar dois clássicos em finais de semana seguidos, o favorecido seria o Náutico. Na minha ótica, nenhum dos três foram beneficiados neste aspecto. E a sequência dos clássicos sempre seguiu a ordem do atual campeão jogar as duas últimas, ficando o "grande" sequente na alternância e o subsequente com os dois primeiros.
Falar "demais" alguma vez é um problema comum a qualquer cidadão. Principalmente quando se está de cabeça quente. Mas não é a primeira vez que a boca de Sandro solta uma "ebulição" de palavras desconexas.
No Campeonato Pernambucano de 2005, justamente com a camisa do Sport, Sandro chegou a declarar que os erros de arbitragem só aconteciam para prejudicar o rubro-negro. E, ainda, que se o time leonino tinha ido mal no Pernambucano por causa da arbitragem, este problema não aconteceria no Campeonato Brasileiro daquele ano... As previsões de Sandro foram tão equivocadas que naqule ano o país acompanhou o maior escândalo da arbitragem nacional, com Edilson Pereira e José Paulo Danelon.
Parece que em por qualquer um dos lados, no Clássico das Mutidões, o zagueiro Sandro sempre aparece em alguma polêmica. Até mesmo tentar "dar uma esfriada" na cabeça de Sandro pode ser complicado. Com a cuca fresca, podemos lembrar a confusão que deu quando o goleiro Maizena, em 2005, contra o Santa, tentou livrar o zagueirão de levar a pior com o árbitro Cláudio Mercante. Sandro recebeu o amarelo e acabou acusado o camisa de 1 pelo fato.
Raça e vontade de vencer, com qualquer que seja a camisa, não justifica tal comportamento.
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