Clássico é detalhe. No das mutidões, dois atletas não perderam a cabeça. Ciro, apesar da falta de experiência, teve personalidade e um torpedo no pé. Depois de perder a titularidade e artilharia do campeonato, o jovem atacante encontrou uma falha de Anderson. Anderson, lateral do Santa, já esteve envolvido, indiretamente, em problema com a imprensa, foi xingado pela torcida e estava se recuperando de contusão. Mas nada disso fez com que o atleta tricolor perdesse a cabeça. Ou melhor, a cabeça de Adilson achou a bola. Ainda, Marcelo Ramos teve a grande chance de desequibrar... mas quem desequilibrou e quase caiu foi Márcio, que driblou Magrão, mas apenas olhou para o chão. Agora são duas rodadas que dificilmente deixariam o Leão da Ilha tonto.
Destaques
Positivo: lateral Adilson. Apesar de todos os problemas coletivos e particulares que o atleta atravessava, não perdeu a cabeça no clássico. Ao contrário, a cabeça de Adilson encontrou a bola.
Negativo: árbitro Adriano Siebra. Sucessão de erros nos Aflitos. Além de utilizar Dois pesos, dois penaltis, e diferentes medidas para um goleiro se "antecipar".
Náutico 2 x 1 Petrolina - Kuki não estava prestes a fazer o milésimo gol, nem Kuki é Pelé. Mas Adriano Siebra queria aparecer na história como Manoel Amaro de Lima. Quem não gostou desta história foi o time vistitante. Foi ruim para o Petrolina, pior para Ari. O Timbú não nada a ver. Aliás, a torcida viu, não gostou e xingou. Se Antônio Conselheiro falava que o mar viraria sertão, em Conselheiro Rosa e Silva, o Náutico virou para cima do time do Sertão.
Santa 1 x 1 Sport - No primeiro tempo do Clássico, até em campo vimos duas mutidões. Uma em frente a barra de André Zuma, outra em frente a barra de Magrão. No segundo, alguns poucos jogadores resolveram visitar mais o goleiro oponente. De certa forma, foi um jogo com dois times assustados. Até mesmo a teórica vantagem técnica se assustou e saiu correndo do Arruda. Apesar das poucas faltas, não faltou nada ao clássico.
Cabense 2 x 1 Porto - Perto de Suape, o Porto de Caruaru viu o sonho de conquistar o primeiro turno exportado para o segundo. Aproveitando a falta de pontaria do Tricolor do Agreste, a Cabense venceu fazendo três gols. Até gol contra fez. As duas equipes começaram até bem o Pernambucano, mas acabaram olhando pegadas de cavalo vindo do Paraguai.
Central 2 x 0 Vitória - Apesar da associação de imagem através do padrão, uma boa campanha do Central não seria zebra. Com a maior folha salarial do interior, o time do Luiz Lacerda fez seu o seu papel. Na estréia de Pedro Manta, o Vitória não mentiu aos que diserram que o treinador tem uma dura missão.
Sete 1 x 0 Salgueiro - No Gigante, um placar pequeno: 1 a o. Tranquilo, aos sete, o Sete fez o único gol do jogo. Assim, esperou a hora passar e o (Antônio) Hora (Filho) apitar. O Lobo-guará estava caindo, mas não estava morto. O Carcará estava subindo, mas teve que diminuir as batidas das asas.
Serrano 2 x 3 Ypiranga - Depois de ser estrassalhado no Arruda, o Serrano tentou consertar as coisas com a Máquina de Costura. Problema: a Máquina de Costura parece ter elinhado mais time sertanejo. Em Serra Talhada, já estão temerosos por uma possível nova fase do jumento empacar.
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