sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Santa - Cobra sem boca é cobra sem veneno

Para voltar às "origens gloriosas", o Santa tem muito a pecorrer. Nesta semana, o tricolor coral viajou apenas 57 km e desamprendeu o idioma português. Perder para o selecionado da Cidade de Ipojuca, no Estádio de Nossa Senhora do Ó, é humano e admissível para qualquer equipe recifense em fase de preparação para a temporada. Fato desagradável, mas que por si só não iria tardar na memória dos que gostam ou não do Clube das Mutidões. Porém, o que acabou chamando mais atenção foi a forma "rasteira" que a cobra coral deixou o estádio. Sem chacoalhar qualquer desculpa sobre o revés, o time de Bitencourt falhou na comunição externa e, talvez, interna.

Muitos torcedores gostariam de ouvir sobre a partida. Tudo bem, falar, neste caso, não é obrigação de jogadores e comissão técnica. Mas não apenas o time e a comissão silenciaram. A assesssoria - não se por ordem de outro setor - não passou a informação aos profissionais de comunicação, que aguardavam o "Bê a Bá" lá no Ó.

Desamprenderam o português e não prestaram atenção no tupi-guarani. Ainda é cedo, mas roupa suja não pode se acumular. Caso lembrassem que Ipojuca significa Água Escura, deixariam um pouco mais escura a água. Por menor que seja o tropeço, teriam lavado as sujeiras e eliminado os pesos que nas últimas temporadas se acumularam e atrapalharam, como um grito no pé do ouvido, todos os setores do clube.

Um comentário:

Anônimo disse...

texto interessante, gostei. mas acho que voce nao gosta muito do santa.