Dois placares magros garantiram Sport e Náutico na final do Estadual. Mais magra ainda foi a situação do Timbu, que no jogo anterior tinha passado por jejum no Arruda. O tira-gosto na Ilha foi o desjejum atrasado do farta vitória em Caruaru.
O jovem Levi e o experiente Bala foram os protagonistas das vitórias na semifinal. Levi entrou porque Daniel passou mal. Já o atacante Bala foi mal mesmo ao clube que o projetou no futebol.
Após quatro anos, o Estadual volta a contar com uma final. Nos Aflitos, ninguém quer saber de estatísticas ou tabus... a última vitória do Náutico em uma final contra o Sport foi no lendário ano de 68, ano do Hexa... comprovando a história, tudo aconteceu em 68...
Destaques
Positivo: Náutico. Apesar da falta de pontaria, o Timbu fez o dever de casa e se prepara para a lição da final.
Negativo: Santa. Caiu de produção após o milagre do Engenhão. Ficou sensação de tinha condições de ir um pouco mais a frente na competição.
Gol da rodada: Levi, do Sport. O jovem meia acertou um balaço de fora da área. O primeiro gol rapaz na carreira profissional.
Deu com os burros nágua:
Rei da rodada: Tutti, goleiro do Santa. Apesar da derrota, o camisa 1 coral fez muitas defesas difíceis.
Pedra na chuteira: Brasão, atacante do Santa. Perdeu e assistiu provocações de Hulk... teve de ficar como Buda mesmo.
Sem ter o que dizer em casa: Central. Nem correndo pelas beiradas, após o natural relaxamento do Sport, a Patativa conseguiu arranhar o Leão.
Curiosidade que não mata: O retrospecto das equipes na primeira fase esteve relacionado ao desempenho nas semifinais. O Leão, líder, venceu as duas; o Timbú, vice, venceu e empatou; a Cobra, terceira, empatou um; a Patativa, quarta, perdeu tudo.
Sport 1 x o Central - Levi confirmou levianidade rubronegra no jogo da volta.
Mesmo jogando com menor ímpeto que jogo da ida, o Sport venceu novamente a Patativa. O único gol da partida foi marcado pelo jovem volante Levi. Antes da bola rolar, os torcedores do Sport já falavam em certeza de presença do time na final. Apesar da dificuldade do Sobrenatural de Almeida pintar na Ilha nesta quarta, os torcedores foram levianos ao apenas aguradar Santa ou Náutico antes do apito inicial. Ciro, em má fase, desperdiçou várias oportunidades de gol.
Náutico 1 x o Santa - Super-mouses dos Aflitos roubaram a fórmula do Hulk.
O Náutico dominou o jogo, foi mais ofensivo, mas suou bastante para passar apertado pelo Santa.
Jogando fora de casa, o Santa tentou repetir a formação que saiu vitoriosa do Engenhão, pela Copa do Brasil, e sofreu um verdadeiro bombardeio alvirrubro... o detalhe é que se o calibre do Timbu fosse mais eficiente, o placar seria mais elástico para os donos da casa. Com gol de Bala, de cabeça, o Náutico garantiu vaga na final. Após o jogo, jogadores do Náutico imitaram o Hulk interpretado por Brasão anteriormente. Se eram Timbu super hipertrofiados, então, foram os Super-Mouses dos Aflitos.
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