sábado, 22 de maio de 2010

Brasileirão 2010 - 2ª rodada (de olho na outra)

Nesta segunda rodada, várias equipes estavam com um olho no Brasileirão e outra na Libertadores e Copa do Brasil. Das sete equipes que dividiam atenções entre o Campeonato Brasileiro e a Libertadores ou Copa do Brasil, apenas o Inter venceu.
No Barradão, nenhum dos rubronegros se salvou. Os baianos pensavam na Copa do Brasil, os cariocas na Libertadores. Viram mesmo foi muita água cair do céu no empate em uma a um.
No Morumbi, o São Paulo poupou titulares e o Fogão não poupou a situação dos comandados de Ricardo Gomes. Virada com gol nos últimos momentos antes do apito final.
Em Porto Alegre, sorrindo mesmo ficou apenas o Timão. Depois do fracasso na Libertadores, o Corinthians enfrentou equipe que ainda pensava na Copa do Brasil.
Na Vila, o Santos suou e interpretou pênaltis para empatar com o Ceará. No sufoco, o Santos esteve longe de mostrar qualquer beleza de futebol diante da forte marcação cearense.
No Mineirão, a Raposa ficou em pé de igualdade com o Avaí, mas com uma pedrinha a mais que o adversário, já que o jogo foi em Belo Horizonte.
O resultado que mais chamou atenção foi o chocolate sabor de mel que o Abelhão aplicou no Galo. Na estréia, o Grêmio Prudente levou um tremendo ferrão do Leão de Santa Catarina, mas se redimiu ao ficar com saldo positivo.
O futebol eficiente do Ceará também merece destaque neste início do Brasileirão. Poucas equipes conseguiram neutralizar a habilidade dos Meninos da Vila.
Destaques
  • Positivo: Ceará. Fora de casa, encarou bem o Santos, mas não foi bem visto pelos demônios da arbitragem. Na marra, segurou ponto na Vila.
  • Negativo: Árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro. Marcou, erroneamente, dois pênaltis a favor do Santos em péssimas atuações teatrais de Neymar.
  • Gol da rodada: O segundo do atacante Wallace. Pegou na veia um balaço que reanimou o Saci no Serra Dourada.
  • Deu com burros nágua: Atlético-MG. Ao enfrentar equipe que foi goleada na estréia, o Galo foi solidário ao equilibrar o saldo do adversário.
  • Rei da rodada: Walter, atacante do Inter. Comandou a heróica reação colorada no Serra Dourada.
  • Pedra na chuteira: Treinador Vanderlei Luxemburgo. Ganhou presente grego no jogo de número 500.
  • Sem ter o que dizer em casa: Treinador Emerson Leão. Vencendo por dois a zero, viu Fossati ser expulso no intervalo, mas viu também três gols do Inter.
  • Curiosidade que não mata: Fora de casa, dois alvinegros venceram dois tricolores, que pensavam em outras competições, por dois a um. Fogão e Timão foram a forra.
Fluminense 1 x o Atlético-GO - O Pó de arroz mandou um único grão na meta do time do Cerrado. Os poucos mais de seis mil torcedores do Flu deixaram as cores das cadeiras do Maracanã à vista e ainda se esgoelaram para vaiar o futebol da equipe. O destaque dos anfitriões foi o meia Conca; dos visitantes o goleiro Edsin.
Grêmio Prudente 4 x 0 Atlético-MG - Prudente "presenteou" jogo 500 de Luxa. O Abelhão se recuperou da goleada sofrida na estréia com uma goleada aplicada no jogo seguinte. A vítima foi o Galo e, em particular, Luxemburgo que não gostará de lembrar do jogo número 500 em Brasileirões como treinador.
Vitória 1 x 1 Flamengo - Antigos clubes de regatas ficaram entre o passado e o presente no Barradão. O futebol transcorria normalmente, até que uma forte chuva deixou o gramado alagado. A prática de futebol ficou complicada... nem mesmo as origens náuticas de ambos centenários pesou na corrida marítima.
São Paulo 1 x 2 Botafogo - O Fogão aqueceu a crise do São Paulo. Jogando em casa e pensando em outra competição, o Tricolor do Morumbi sofreu uma justa virada. Apesar da coerente reclamação de irregularidade em gol do Bota, teve ausência de reconhecimento da legitimidade em gol legal também.
Grêmio 1 x 2 Corinthians - No encontro Mosqueteiro, o paulista conquistou segunda vitória. Fora da Libertadores, o Timão foi com tudo para cima do Grêmio, no Olímpico, e manteve a boa arrancada no Brasileirão, sem perder pontos nos dois jogos iniciais. O Grêmio poupou metade do time.
Goiás 2 x 3 Internacional - Sem Fossati, o Colorado enrubreceu o Esmeraldino. Em casa, o Goiás fez dois gols no primeiro tempo. Pareceu que o Esmeraldino voltaria a brilhar depois de várias tempestades... mas em épocas de climas imprevisíveis, o achômetro não funciona bem. A tempestade permaneceu para o Goiás ao sofrer três gols no segundo tempo.
Santos 1 x 1 Ceará - Arbitragem evitou lição do Vovô contra os Meninos. O Ceará merecia resultado melhor na Vila. Abriu o placar. Ampliou o placar, mas a assistência da arbitragem falhou ao anular. Depois, a arbitragem marcou dois pênaltis inexistentes contra o Ceará. Neymar marcou um com uma paradona.
Vasco 0 x 0 Palmeiras - Seis ataques, ao futebol, vascaínos por meia dúzia de defesas, ao péssimo futebol, palmeirense. O encontro de duas equipes que poucos empolgaram até o momento foi enfadonho. O Vasco teve maior volume de jogo, mas foi bisonho ao finalizar. O Palmeiras nem criatividade teve.
Cruzeiro 2 x 2 Avaí - Simétricos, os alvi-azulinos empataram no Mineirão. No primeiro tempo, o Avaí marcou dois gols e o Cruzeiro perdeu, por expulsão, um jogador. No segundo tempo, o Cruzeiro marcou dois gols e o Avaí perdeu, por expulsão, um jogador. A Raposa estava completa.
Atlético-PR 2 x 2 Guarani - Por pouco, o Bugre não a dança do Furacão. Na Arena da Baixada, o Atlético Paranaense começou o jogo excercendo pressão, mas o Guarani aproveitou melhor as situações. Os visitantes estiveram a frente do placar por duas vezes. Netinho e Alex Mineiro seguraram a onda para os anfitriões, mas tiveram de ouvir as vaias vindas das arquibancadas.

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