sexta-feira, 25 de junho de 2010

Copa do Mundo 2010 - Grupo A ( "A" de América)

As seleções americanas levaram a melhor no grupo da morte. Dentre mortos e feridos nos placares, os Bafanas ofereceram os três resultados possíveis aos ferrenhos torcedores das vuvuzelas, mas ficaram no meio do caminho. Apesar de tudo, a festa continua no país.
O Uruguai mostrou a formação mais empolgante do grupo. Variando formações defensivas e ofensivas, passaram ilesos na defesa. Os mexicanos, correram pelas beiradas e completaram o sucesso da americanidade, até o momento, nesta Copa.
A grande vergonha foi a França. As expectativas não eram das melhores, mas o vexame e briga de egos chegou a causar surpresa.

Classificados: Uruguai e México.
Rei do grupo: Rafa Márquez. Empatou o jogo na estréia e deu passe magistral para o primeiro gol do segundo jogo.
Gol do grupo: Fórlan, o primeiro contra a África do Sul. A Jabulani, através de um pombo sem asas, conheceu a coruja!
Deu com os burros nágua: África do Sul. Os Bafana foram a primeira seleção anfintriã a não se classificar para a segunda fase.
Pergunta ao José: Parreira, treinador da África do Sul. Apesar do recorde de comandar seis seleções diferentes na Copa, nunca venceu fora da seleção canarinho.
Calo que não cala: Raymond Domenech, treinador da França. O comandante não conseguiu sair à francesa no comando dos Blues. Ao rachar o elenco, ainda saiu cuspindo falta de controle com o treinador Parreira.
Curiosidade do grupo: O Uruguai não sofreu gol neste grupo.


África do Sul 1 x 1 México - Nervosos, os Bafana Bafana não desperdiçaram chances de gol.
O primeiro tempo foi de baixo nível técnico. Com mais volume de jogo, os mexicanos tiveram dificuldade de criar lances objetivos frente a retranca armada por Parreira. No segundo tempo, Tshabalala indicou que os sul-africanos não estavam de balela. Acertou belo chute cruzado aumentando, automaticamente, o volume das vuvuzelas de quem acompanhava o jogo pela TV. Porém, aos 34, Rafa Márquez encontrou brecha para decretar um justo placar em um país que diminuiu grande injustiça social.

Uruguai 0 x 0 França - Nem blue nem celeste; uruguaios e franceses passaram em branco.
A seleção sul-americana optou por postura defensiva diante da desastrada ofensiva francesa. Isolado, Fórlan poderia fazer um pouco mais se tivesse apoio ofensivo. A França esteve em campo exercendo futebol óbvio, apostando todas as fichas nos contra-ataques de Ribery. Nos últimos minutos Henry ainda reclamou toque de mão na área... engraçado esse camisa 14.

África do Sul 0 x 3 Uruguai - Os Bafana foram abafados pelo Celeste.
O Uruguai mudou a postura defensiva da estréia; a África do Sul manteve o nervosismo do primeiro jogo. Marcando a saída de jogo dos anfitriões, a Celeste venceu fácil e calou os mais de 40 mil torcedores do Loftus Versfeld. O time uruguaio gosta de estragar festas... depois do Maracanazo em 1950, cometeu o Vuvuzelazo 60 anos depois.

França 0 x 2 México - A Tequila festejou a ressaca do Champagne.
No encontro do desespero, a primeira etapa foi fraca nas finalizações. A França, com mais posse de bola, estava desorganizada frente ao goleiro baixinho Oscar Pérez. No segundo tempo, a ofensividade mexicana funcionou. Rafa Márquez deu belo passe para Hernández arrancar em velocidade olhando para o assistente, e marcar, em posição legal o primeiro gol. Desestabilizados, os Blues assistiram Blanco deixar a situação menos nítida para Raymond Domenech e seus comandados.

México 0 x 1 Uruguai - Sem conversa de cumpadre, o Uruguai venceu encontro da língua espanhola no Grupo A.
Pela apresentação de disposição das equipes, e principalmente pelo placar, é pouco provável que México e Uruguai tenha combinado resultado para garantia de vaga e liderança na próxima fase. O atacante Suárez, do retrancado Uruguai, fez o único gol da partida. Nos minutos finais, as duas equipes apenas esfriaram os ânimos ao conhecerem o resultado favorável aos sul-africano diate dos franceses no outro jogo do grupo.

África do Sul 2 x 1 França - Os Bafanas cumpriram o papel, os Blues, o papelão.
A França entrou apática em campo. A sintonia entre Domenech e o elenco era das piores, em época de sintonias em HD ou 3D... África do Sul cumpriu o seu papel ao conquistar vitória na despedida, através de duas bobeiras da defesa francesa. No segundo tempo, Henry entrou em campo e comprovou que mereceria titularidade nos jogos anteriores. A seleção europeia diminuiu o placar, não a melancolia.

Nenhum comentário: