O presidente da Federação Pernambucana de Futebol talvez não seja um fã das músicas de Cazuza, mas até lembrou trecho crítico da música "O Tempo não Pára" do falecido cantor carioca. Em entrevista à Rádio Jornal, o mandatário da FPF criticou os presidentes do Santa e do Sport e sugeriu "novidades de museu" para o Arruda e para a Ilha. O presidente do Náutico, Maurício Cardoso, foi elogiado pelo mandatário da FPF.
Carlos Alberto Oliveira, bastante exaltado (sic), declarou que os radicalismos de bandeiras políticas nos clubes devem ser extintos. Até aí tudo bem... Mas as "novidades" mesmo foram os nomes defendidos por Carlos Alberto para "ajudarem" tricolores e rubronegros. No Arruda, de acordo com CAO, deveriam voltar José Neves Filho, Romerito Jatobá, Alexandre Mirinda e João Caixero; na Ilha, Homero e Wanderson Lacerda, além de Luciano Bivar.
O argumento de Carlos Alberto seria o fortalecimento político originado pela união. O problema é justamente a tal união. Não acredito na união entre todos os tricolores, entre todos os rubronegros e entre gregos e troianos. Se a relação é apenas respeitosa quando os bons resultados aparecem, é incompatível quando os maus resultados insistem em mostrar a cara e a insatisfação generalizada.
O caminho para uma melhoria no futebol pernambucano depende de reciclagem, novas idéias, novas filosofias nos clubes e nas entidades que regimentam o futebol no estado. Buscar os erros do passado é insistência em algo que realmente pode afundar ainda mais Pernambuco no cenário nacional.
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