O Governo Federal definiu o valor das indenizações e aposentadoria dos jogadores campeões da Copa de 58. Com o discurso de "reparar os erros do passado", o presidente Lula e a Associação dos Campeões Mundiais discutiram os valores de R$ 465 mil de indenização e R$ 4.650 de aposentadoria.
Nada mais justo aos representantes do país em uma época em que, salvando raríssimas exceções, jogador de futebol nem sonhava em ficar rico. Até mesmo o melhor do mundo, em 58, não possuía uma gorda conta bancária.
Mesmo com as proteções judiciais que cobrem direitos de reprodução aos participantes da Copa, praticamente não houve reconhecimento do valor financeiro dos primeiro campeões. Hoje, alguns jogadores brasileiros da Copa de 58 atravessam situação financeira complicada. Em contrapartida, a primeira conquista de uma seleção americana na Europa rendeu lucros à diversos setores da economia nacional.
Talvez eu deva corrigir o tempo verbal. A conquista de 58 rende lucros até hoje. A Copa de 58 talvez seja mais importante que as demais se observarmos como uma taça desbravadora de um time que chegou desacreditado à Suécia e abriu as portas para a conquista moral de um país que chorava 50 e lamentava 54.
Se hoje a atitude do presidente Lula faz parte ou não de interesses políticos partidários, um reconhecimento existiu. Em outras épocas, a imagem da seleção campeã apenas serviu de propaganda aos governos.
Um comentário:
Se isso for verdade, é no mínimo ridículo. Falta de respeito com quem vive a duras penas, e contribui para a Previdência, essa vaca de tetas generosas que todos apalpam.
www.clubedepilantras.blogspot.com
Hiram Habib
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