Na quinta, dia 8, a seleção togolesa sofreu um ataque armado de grupo separatista na província angolana de Massabi. Conhecendo os problemas da região, a federação do Togo não seguiu as recomendações dos organizadores angolanos de transporte aéreo para disputa da Copa Africana de Nações.
Ainda com desarmonia na exatidão sobre o número de mortos, correspondentes informaram que dois representantes da seleção morreram ao serem atingidos por metralhadoras. O grupo majoritário da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), grupo acusado pelas agressões, lamentaram o fato e declararam que a atitude fugiu ao poder dos gestores máximos revolucionários.
Desolados, os jogadores do Togo, com justíssima causa, voltaram ao país de origem... desta vez no avião presidencial. Uma dúvida não quer calar. Por que os atletas foram de ônibus por uma região reconhecidamente em conflito? Seria da confederação nacional de futebol, da falta de apoio governamental ao país que está fora da Copa do Mundo de 2010?
Uma dúvida não pode existir. Algumas pessoas temem a realização da Copa na África do Sul e já externam suas opiniões adversas ao evento no meio do ano. Absurdo imaginar que a África é toda seja "um único país". Se fosse uma Copa Americanas de Nações no início de 2014 e uma ônibus do Panamá sofresse um atentado na Colômbia, nenhum brasileiro gostaria de ser estigmatizado como despreparado para sediar a Copa... se há insegurança em si no país, a questão deve ser vista por outro viés.
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