Não tem para onde correr, até com pontos corridos o Brasileirão não perde o charme de competição grandiosa. Mesmo com as discussões sobre fórmula da competição, a empolgação, vibração e emoção devem ser ingredientes permanentes nesta temporada. Organizar o campeontato com apenas vinte clubes gera críticas de "falta de democracia" com o futebol nacional. Mas a cada temporada da nova fórmula, outro fato deve destacado: o equilíbrio. Nesta primeira rodada ninguém venceu com tanta facilidade. A diferença máxima de gols entre as equipes foi de dois. Apesar de muitos palpites, ainda é cedo para dar luzes sobre o lanterna do Brasileirão. Mesmo com pontos corridos, em 2008 o São Paulo não levantou a taça tão cedo e o Ipatinga foi "valente". O Time do Vale do Aço foi duro até as últimas rodadas quando ainda ameaçava a matemática e alterava a história dos famosos sacos de pancada que se "entregavam" logo nas rodadas iniciais. O Campeonato Brasileiro com apenas vinte clubes ainda é mais dinâmico que as "inchadas" edições anteriores que privilegiavam clubes "queridinhos" por algo de oligárquico no futebol. Aliás, quem sentiu falta do Vasco nesta primeira rodada?
Destaques:
Positivo: Nilmar (INT), Felipe (GOI), Gilmar (NAU) e Maurício (FLU). Autores dos gols mais bonitos da rodada.
Negativo: Flamengo. O adversário é de respeito, mas jogar com um a mais durante quase todo o jogo e ter um penalti a favor eram condições bem favoravéis para conquistar um ponto fora casa.
Palmeira 2 x 1 Coritiba - O Coxa fez o primeiro, mas tropeçou nas próprias pernas. Houve espaço ainda para Keirrisson "estranhar" o clube que projetou para o futebol nacional. O camisa 9 fez o gol da vitória.
Sport 1 x 1 Barueri - O Leão da Ilha fez o primeiro gol do Brasileirão, mas pesava as última apresentação em partida da Libertadores. Pensando em jogo de vida ou morte, o time rubronegro acabou tomando um "gol espírita".
Avaí 2 x 2 Atlético-MG - Depois de estar vencendo por 2 a 0, o Avaí não segurou a onda. Melhor para o Galo, que respira um pouco depois de perder o estadual levando goleada e dar adeus à Copa do Brasil.
Corinthians 0 x 1 Internacional - Pensando na Copa do Brasil, Mano Menezes poupou os titulares. Apesar da presença de Dentinho e Boquita, o dentuço o "bom de boca" Ronaldo não entrou em campo... Não viu de perto o golaço de Nilmar.
Atlético-PR 0 x 2 Vitória - Encontro de rubronegros campeões estaduais. No jogo "das faixas semelhantes", o Vitória não teve "dór do próximo", venceu o Furacão que recentemente parou de rodar na Copa do Brasil.
Fluminense 1 x 0 São Paulo - O gol relâmpago de Maurício teve um brilho especial, foi importante, oportuno e muito bonito. Depois do gol relâmpago logo aos dois minutos, nenhum pingo de chuva de gols. Assim, o tempo ficou bonito para o tricolor carioca.
Cruzeiro 2 x 0 Flamengo - O Urubu chegou fácil à barra da Raposa, mas difícil deve ser a explicação dos finalizadores rubronegros. Até penalti perderam. Valente e inteligente, a Raposa ainda fez saldo de gol.
Santo André 1 x 1 Botafogo - A ciência e a religião explicam o tropeço carioca! Gramado molhado jamais deixaria o Botafogo acender no Bruno José Daniel. E mesmo com a "maõzinha" de São Pedro, o outro Santo, o André, acabou não monopolizando os pontos da partida. Seguindo a linha franciscana, o André deu um ponto para o adversário, ficou com um e deu o outro "ao santo".
Grêmio 1 x 1 Santos - Talvez por tabela da história do jogo entre Santo André e Botafogo, o Santos também foi atrás de seus direitos divinos. Depois de estar perdendo por 1 a 0, Molina empatou o jogo aos 40 do segundo tempo.
Goiás 3 x 3 Náutico - Recuando demais o time contra o alvirrubro quando vencia por 3 a 1, Hélio dos Anjos deu com os burros n'água. Como os burros não são "animais náuticos", o treinador esmeraldino, ouviu uma chuva de gritos acusando-o de "burro" no Serra Dourada.
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