Bastou Dunga anuciar que procura um substituto para o goleiro Doni que apareceram os "visionários" de "craques" no eixo Rio-São Paulo. A coluna de hoje do jornalista Carlos Macedo, no Jornal do Commercio, traz uma interessante crítica sobre tentativas de paixões clubísticas influenciar escalações da seleção brasileira. De acordo com o Carlos Macedo, imprensa e cartolas cariocas tentam empurrar pela goela de Dunga a convocação do goleiro Bruno, do Flamengo. No bairrismo do eixo, paulistas querem Felipe diante do Uruguai e Paraguai.
Claro, jamais fui contra convocação de bons jogadores do Rio, de São Paulo, de Pernambuco ou de qualquer estado. Mas, algumas vezes, nos deparamos com atletas que parecem seguir atalhos na convocação, colocando em dúvida a correta análise de potencial para ser convocado para a Seleção.
Quem não lembra do exemplo Felipe, o lateral esquerdo que na época vestia a camisa do Vasco, vestiu também a da Canarinha. Nas piores gerações de laterais esquerdos imaginável, acredito que a camisa 6 da seleção deve ser vestida por um jogador que utiliza o pé direito também para jogar futebol e não apenas para acelerar o carro.
Para a atual posição de goleiro - concordando com Carlos Macedo - acredito que precisamos de goleiro que não brinque de driblar atacante na pequena área, caso de Bruno. E que tenha mais estabilidade, fora do caso de Felipe e Bruno.
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