Aos primeiros anúncios da gripe suína, no México, o mundo entrou em alerta, e ao lado da simples e conveniente precaução, parte da sociedade aumentou a ansiedade e a frustração em busca do sentimento de “segurança total”. Desta forma, comportamentos neuróticos aumentaram o senso de desordem em várias áreas de atividades sociais como, por exemplo, o futebol.
O México não deve ser estigmatizado pela gripe suína, aliás, vírus não tem nacionalidade. Mas, pessoalmente, assumo ter dúvidas se as medidas frente aos mexicanos do Chivas e San Luis – que resultaram na desistência dos dois clubes na Libertadores - foram exageradas. Uma coisa é certa, o futebol no México deve sofrer mais que a ausência na terceira fase da Libertadores.
No mês passado, a Revista Placar publicou matéria indicando o México como um centro receptor de jogadores da América do Sul. O êxodo de 86 jogadores sulamericanos para o México, de acordo com a revista, são os altos salários oferecidos aos atletas. Desta forma, com o argumento de preservar o futebol nativo, surgiram movimentos tentando limitar ainda mais a atual permissão de apenas cinco estrangeiros por time. Ou seja, assim como o vírus da Gripe Suína, políticas de controle estrangeiro no futebol nacional, como acontece na Europa, não é uma “exclusividade” mexicana. Logicamente antes do primeiro caso de confirmação de gripe suína, estudavam pagar o salário de jogares estrangeiros no México apenas com a moeda local, o peso, e não o dólar, como vem acontecendo. Fechando o raciocínio das “exclusividades”, muitos jogadores de futebol do continente americano, atualmente, não pensarão duas vezes antes assinar contrato com um clube mexicano. Juntando o peso de nossas neuroses com doenças e o peso como salário, as medidas seriam bastante pesadas para o futebol mexicano permanecer como centro receptor na América.
O México não deve ser estigmatizado pela gripe suína, aliás, vírus não tem nacionalidade. Mas, pessoalmente, assumo ter dúvidas se as medidas frente aos mexicanos do Chivas e San Luis – que resultaram na desistência dos dois clubes na Libertadores - foram exageradas. Uma coisa é certa, o futebol no México deve sofrer mais que a ausência na terceira fase da Libertadores.
No mês passado, a Revista Placar publicou matéria indicando o México como um centro receptor de jogadores da América do Sul. O êxodo de 86 jogadores sulamericanos para o México, de acordo com a revista, são os altos salários oferecidos aos atletas. Desta forma, com o argumento de preservar o futebol nativo, surgiram movimentos tentando limitar ainda mais a atual permissão de apenas cinco estrangeiros por time. Ou seja, assim como o vírus da Gripe Suína, políticas de controle estrangeiro no futebol nacional, como acontece na Europa, não é uma “exclusividade” mexicana. Logicamente antes do primeiro caso de confirmação de gripe suína, estudavam pagar o salário de jogares estrangeiros no México apenas com a moeda local, o peso, e não o dólar, como vem acontecendo. Fechando o raciocínio das “exclusividades”, muitos jogadores de futebol do continente americano, atualmente, não pensarão duas vezes antes assinar contrato com um clube mexicano. Juntando o peso de nossas neuroses com doenças e o peso como salário, as medidas seriam bastante pesadas para o futebol mexicano permanecer como centro receptor na América.
Um comentário:
Fantastico! parabens. muito bom o texto.
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