Manchester City - Sobrando grana, faltando audiência

Toda vez que o xeique árabe Sulaiman Al-Fahim, presidente do Manchester City, tenta contratar algum jogador lembro-me de um momento no programa do Sílvio Santos.

Recentemente, os Sky blues fizeram uma exorbitante oferta para contratar o meia Kaká. Não houve êxito. Kaká esnobou os cifrões e preferiu continuar com a camisa do Milan. Raul, do Real Madrid, também foi assediado a vestir a camisa azulada de Manchester e recusou a proposta.

Agora foi a vez de Messi dizer "não" para nada mais, nada menos que 150 milhões de Euro. Por "bater o cartão", o atacante argentino ainda embolsaria 2,3 milhões de Euro por mês.

A cada proposta do mandatário do Manchester City para contratar um jogador, com quantia exorbitantes de dinheiro, lembro-me do Sílvio Santos perguntando: "Quem quer dinheiro?!". Neste "programa", como nos demais, existe a briga por audiência. Jogar no Manchester City é menos estável e a projeção de reconhecimento e títulos é bem menor que a dos atuais clubes de Kaká, Raul e Messi.

Robinho e Elano encararam o "desconhecido" e, hoje, enchem mais os bolsos que o currículo de boleiro. Para outros, a visão do Manchester City ainda é, exatamente, sobre o que escutam falar. Podiamos imaginar o "desconhecido", que neste caso não seria o dinheiro oferecido pelo Sílvio Santos, mas exatamente com o que escutamos falar "Roque rá rá raí", mas nunca vimos.