Assim como um chimarrão, a nona rodada do Brasileirão ajudou a curar a ressaca dos gaúchos. O Grêmio, que está fora da final contra os argentinos do Estudiantes, goleou o Atlético-PR, ironicamente, com uma dobradinha portenha. Herrera e Maxi López dividiram os quatro tentos contra o Furacão. O Colorado penou em um jogo truncado contra o Náutico, mas venceu e ganhou novo ânimo com a liderança do Brasileirão.
Atualmente, dos vinte clubes, apenas o Cruzeiro ainda divide as atenções com outra competição. O Inter pode até tentar reverter a vantagem da LDU no primeiro jogo, mas é visível a maior concentração no retrovisor do Brasileirão.
A arbritagem, para variar, mais uma vez insistiu em "aparecer". Falhas cruciais na Vila, nos Aflitos, no Bruno José Daniel...
Destaques
Positivo: Futebol gaúcho que deu a volta por cima e... subiu na tabela de classificação.
Negativo: Futebol pernambucano que continua pelas últimas, e ainda por "cima", caiu mais um pouco.
Flamengo 2 x 1 Vitória - Treinadores rubronegros em situações opostas, o resultado esfriou Cuca e atrasou PC. No Engenhão, os esquemas 3-5-2 do Urubu e 3-6-1 do Leão resultaram em 90 minutos de grande movimentação. Contra o Leão Imperial, Adriano, que teve uma semana de praia e "modelo" de uniforme, esqueceu a atuação de "Jogador imperador".
Santos 1 x 0 Sport - Com banho d'água fria, Peixe volta a ter condições de respirar. O Peixe não morreu pela boca, mas, de tanto reclamar da arbitragem, Leão só falta ter um infarto. Fora da Ilha, a arbitragem mais uma vez "impediu" uma pontução rubronegra.
Santo André 1 x 1 Barueri - O clássico dos "intermediários paulistas" não teve vencedor. Se a arbitragem, também paulista, não tivesse falhado em lances capitais, o Santo André teria plenas chances de conquistar a vitória.
Atlético-MG 1 x 1 Botafogo - Frente ao Botafogo, Galo tropeça e deixa briga pelo liderança mais quente. O incentivo de Ney Franco, de ordenar aos atletas a jogar como se o Glorioso fosse o líder, deu certo. Ainda non finalizinho da partida, por muito pouco o time carioca não derrotou o Galo.
Goiás 1 x 0 Cruzeiro - Contra o Esmeraldino, Cruzeiro perde, mas sonha com jogo mais valioso. Temendo até "gripe suína", Adilson Batista foi precavido e derrotado com o time reserva da Raposa. Desta forma, enquanto os mineiros sonham na Libertadores, o time de Hélio dos Anjos teve uma noite tranquila de domingo para segunda com a sensação de dever cumprido.
Grêmio 4 x1 Atlético-PR - Depois da queda na Libertadores, Furacão sopra poeira gremista. Os argentinos Maxi López e Herrera fizeram dois gols cada; sem forças, He-man descontou para o rubronegro. Destaque ainda para a "agressividade" do Grêmio após a despedida da Libertadores, foram três gols em onze minutos.
Coritiba 2 x 0 São Paulo - Coxa é a primeira pedra na chuteira de Ricardo Gomes. O time paranaense dominou a partida praticamente durante quase todos os 90 minutos no Couto Pereira, aumentando para 810 minutos o tempo que o tricolor paulista não vence fora de São Paulo.
Avaí 0 x 3 Palmeiras - Palmeiras, frente o Avaí, formou o clima tropicial para Obina. O atacante baiano marcou dois gols e quebrou mais um pouco a idéia dos que não acreditavam no seu futebol. Na lanterna, o clima continua ruim no Avaí.
Náutico 0 x 2 Internacional - Timbú e Saci lutaram pela passagem da maré ruim, mas a calmaria pode ser percebida apenas no Rio Guaíba. Em jogo truncado e de muita marcação, a arbitragem ainda marcou "presença" ao não anular o segundo gol do Inter.
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