quinta-feira, 16 de julho de 2009

Copa Libertadores - Mineirãnazo?

Acompanhando o final da narração da final da Libertadores na TV ouvi um "É Tetra!" bem diferente do que ouvi há quinze anos, época em que eu ainda era estudante... Sem mais pisar na escola há vários anos, torci, ontem, pelo time de Minas Gerais, mas apenas um minério brilhou no Mineirão: La Plata.

Lendo o Blog do Juca, relembrei que de 2000 para cá, nas 10 decisões de Libertadores, os clubes brasileiros estiveram presentes em oito, vencendo apenas duas vezes, mas em situações que o título só podia ser brasileiro: São Paulo vencendo o Atlético Paranaense e perdendo para o Inter.
Ontem, no Mineirão, a sina de não vencer estrangeiros na Libertadores permaneceu e da forma mais drástica possível. Depois de deixar o Estudiantes em segundo plano no Grupo 6 da Libertadores e estar vencendo a final em casa pelo placar parcial de 1 a 0, pior que perder foi a postura irreconhecível de um time da mais alta qualidade técnica como os comandados de Adilson Batista.
Apesar de ainda podermos ressaltar a voluntariedade do Gladiador Kléber, os grandes nomes cruzeirense não fizeram uma boa exibição contra os argentinos. Ao contrário de Verón, nem Ramires nem Wágner "puxaram" a responsabilidade do jogo. Ainda no campo das responsabilidades, não ouvimos o apoio da torcida alviazulina antes do gol de Henrique. Acho que em Minas, o canto do Galo é mais alto nas arquibancadas.
O Cruzeiro é um time "simpático" em todo Brasil - lógico que não para a metade alvinegra de Minas -, por isso, quase todos os brasileiros que gostam de futebol foram um pouco Raposa ontem, mas o ruim foi a sensação Vira lata após o apito final. A final em Belo Horizonte mais pareceu um "Mineirãnazo".

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