Lendo o Blog do Juca, relembrei que de 2000 para cá, nas 10 decisões de Libertadores, os clubes brasileiros estiveram presentes em oito, vencendo apenas duas vezes, mas em situações que o título só podia ser brasileiro: São Paulo vencendo o Atlético Paranaense e perdendo para o Inter.
Ontem, no Mineirão, a sina de não vencer estrangeiros na Libertadores permaneceu e da forma mais drástica possível. Depois de deixar o Estudiantes em segundo plano no Grupo 6 da Libertadores e estar vencendo a final em casa pelo placar parcial de 1 a 0, pior que perder foi a postura irreconhecível de um time da mais alta qualidade técnica como os comandados de Adilson Batista.
Apesar de ainda podermos ressaltar a voluntariedade do Gladiador Kléber, os grandes nomes cruzeirense não fizeram uma boa exibição contra os argentinos. Ao contrário de Verón, nem Ramires nem Wágner "puxaram" a responsabilidade do jogo. Ainda no campo das responsabilidades, não ouvimos o apoio da torcida alviazulina antes do gol de Henrique. Acho que em Minas, o canto do Galo é mais alto nas arquibancadas.
O Cruzeiro é um time "simpático" em todo Brasil - lógico que não para a metade alvinegra de Minas -, por isso, quase todos os brasileiros que gostam de futebol foram um pouco Raposa ontem, mas o ruim foi a sensação Vira lata após o apito final. A final em Belo Horizonte mais pareceu um "Mineirãnazo".
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