quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Olimpíadas 2016 – O Espírito da Maratona de Copenhague

Michele madrugou; Lula já chegou; Obama está chegando; Jordan farrapou e Pelé já falou... chegando à reta final da escolha da cidade sede das Olimpíadas de 2016, Rio e Chicago se entreolham... perdendo Madrid e Tóquio da visão.
O Vale Tudo ainda não é esporte olímpico, mas nas estratégias, limpas ou sujas, está valendo tudo. Jornais estadunidenses com linha editorial contrária a Obama lamentam a candidatura Chicago-16; a favor, condenam o Rio. Em entrevista, o prefeito de Chicago faz críticas à Cidade Maravilhosa. Por aqui, já pactuaram paz com o Rei da Espanha em possível apoio no segundo turno.
Se no esporte o espírito olímpico é o da inclusão, os atletas já aprenderam a perder. Na política econômica, o espírito capitalista sobrevive da exclusão e, assim, se aprende a ganhar.
Amanhã, três cidades, com certeza, lamentarão a ausência dos pesados investimentos previstos para a cidade eleita ou o maior favorecimento ao enfrentamento de diversos problemas sociais através do esporte. Para a população brasileira, estadunidenese, espanhola e japonesa, na prévia de um anúncio como o de amanhã, em Copenhague, costumeiramente surge o espírito nacionalista. Assim, qual o espírito prevalecerá no maior evento mundial de culto ao corpo?

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