terça-feira, 30 de junho de 2009

Seleção Brasileira - Fenômenos contra Luís Fabiano

A Copa das Confederações confirmou o bom momento de Luís Fabiano com a camisa 9 da seleção. Ao contrário dos artilheiros que só aparecem nas goleadas quando a porteira já aberta, o artilheiro do Sevilla fez dois gols importantíssimos na final da Copa das Confederações. Pelo que vem fazendo, Luís Fabiano deve ter confirmado o próprio nome na lista dos 23 que voltarão à África do Sul, mas a camisa nove já estaria confirmada?
Acredito que para titulares, apenas Júlio César, Lúcio, Kaká e Robinho estão garantidos no momento. Assim como Felipe Melo e Gilberto Silva (...cadeira cativa), Luís Fabiano está bem a frente dos possíveis concorrentes que disputam a camisa titular.
Luís Fabiano nunca foi unanimidade entre comissão técnica, imprensa e a imensa torcida brasileira, mas, aos poucos, com seriedade, o atacante vem conquistando a simpatia de todos. A imagem daquele jogador briguento que atrapalhava qualquer equipe está indo à nocaute.
Oportunista em todos os sentidos, Luís Fabiano agarrou com firmeza a chance oferecida por Dunga quando... Afonso Alves (o desconhecido que não agradou) se machucou. Hoje, os possíveis concorrentes a camisa 9 em 2010 terão de se esforçar bastante. Adriano terá de correr muito em areia fofa da praia para entrar em forma; Nilmar precisará de mais estabilidade; Pato de maturidade; Vágner Love, se tiver outra chance, de gols... Aconteceria algum fenômeno para tirar a camisa 9 de Luís Fabiano?

Copa das Confederações - Com corre corre, quebra, quebra(ram) uma zebra

A Copa das Confederações foi realmente emocionante pela quebra de expectativa a cada rodada. De forma geral, por conta das forças espanhola e italiana, prognostigar que o Brasil seria campeão era tarefa difícil. Mas prognosticar que o Brasil seria campeão da forma como aconteceu seria talento para deixar o emprego e viver da renda da loteria esportiva.
Ainda na primeira fase, como esquecer o conjunto de combinações que eliminou a tradicional Itália e a surpresa egípcia? Assim, a zebra estadunidense cancelava as passagens de volta para casa.
Nas semifinais, a idéia era de treinos do Brasil contra a África do Sul e da Espanha contra o insistente selecionado dos Estados Unidos, antes da finalíssima entre os campeões da Copa América e Eurocopa. Porém, a Zebra da América ainda mostrou tanto folêgo que a Fúria ficou decepcionada. E no confronto entre Dunga e Joel Santana faltou pouco para o segundo conceder, sorridente, entrevistas com o melhor do idioma inglês.
Na final, mantendo a escrita da quebra de expectativas, o favoritismo, naturalmente, era canarinho. Acreditar em jogo difícil tinha lógica, alías, os Estados Unidos já tinham deixado para trás Itália e Espanha, mas o placar parcial de dois a zero era demais. Matando a esperança, o verdeamarelismo ficava apenas amarelado.
Se a Copa teve um quebra quebra de expectativa, o encontro final aprontou sua intertextualidade. Ou seja, a final teve uma quebra do quebra quebra. No país de Obama, já imaginavam a mais nova hegemogia: a futebolística. Mas nos 45 minutos finais, quem acabou se quebrando mesmo foi a zebra.

domingo, 28 de junho de 2009

Brasilierão 8ª rodada (brigas saudáveis como pulgas bem alimentadas)

A oitava rodada do Brasileirão chamou atenção pela semana de preparação com brigas, instabilidade e reformulações internas nos clubes. No Palmeiras, brigaram e sairam do clube Luxemburgo e Keirrisson; no Morumbi movimentos contrários à saída de Muricy; na Vila, Fábio Costa se desentendeu com o preparador de goleiros. Na quarta feira, Max López foi acusado de atitude racista contra Elicarlos. Tudo isso sem contar qualquer mal estar mais leve com os times que continuam lá embaixo e de lá cima que insitem em cair ou tropeçar.

O momento do Brasileirão também começa a incentivar a produção de pulga atrás da orelha dos últimos colocados na classificação. Depois de entrar oitos vezes em campo, as equipes brazucas já jogaram pouco mais de vinte por cento dos jogos. Não reagir no momento, enquanto é pequena a diferença de pontos, frustra os cálculos de fuga e aumenta o desespero. O lado bom dos pontos corridos na "ponta de baixo" da classificação é que dificilmente um clube será pego de surpresa pela segundona... a morte é lenta e consciente.

Destaques

Positivo: Bolaños. Provou que ainda pode render mais que o fracasso que teve na Vila.

Negativo: Botafogo. Goleado em casa, apático e com a lanterna na mão.

São Paulo 2 x 0 Náutico - Como não era Clássico das Emoções, tricolores e alvirrubros fizeram o jogo de decepções. Em um jogo fraco tecnicamente, as melhores chances de gols apareciam de erros grotescos dos sistemas defensivos... ainda assim, os sistemas ofensivos pouco agradeciam aos adversários. Em um jogo quase parando, Hernanes aproveitou dois lances de bola parada.

Barueri 4 x 2 Atlético-MG - O Barueri conquistou o título de "campeão mineiro" com muito estilo. No final de semana passado, derrotou o Cruzeiro, no Mineirão, por 4 x 2. Ontem, em casa, repetiu o placar contra o Galo. O time estreante no Brasileirão, mesmo desacreditado no início, já pensa em encomendar outras faixas de títulos estaduais para colocar no peito.

Atlético-PR 1 x 0 Corinthians - Com gol de Baier, o Furacão soprou, mas não para muito longe, a lanterna do Brasileirão. Apesar de sufocar os rubronegros durante quase todo os 90 minutos, o Time B do Corinthians foi a primeira vítima da Arena da Baixada no campeonato.

Cruzeiro 1 x 0 Avaí - Encarando o Avaí, o Cruzeiro pensava em Dubai. No encontro Celeste, tudo permanece azul para os mineiros. Os onze comandados por Adilson Batista só não pensavam tanto no Grêmio porque são reservas e juniores. Mesmo com a pressão Avaiana no segundo tempo, a Raposa conseguiu manter o razoável desempenho no Brasileirão.

Botafogo 1 x 4 Goiás - Em época de fogueiras de São João, Fogão continua sem assustar. Contra o Fogo, ironicamente, três jogadas esmeraldinas surgiram de "chuveirinhos". Juntando as cinzas, a Estrela Solitária está brilhando com a luz da lanterna, isolada na última posição.

Palmeiras 1 x 1 Santos - O clássico paulista teve forte repercurssão interna e extena... de brigas. Durante a semana, na Vila, Fábio Costa discutiu com o preparador de goleiros; no Palestra, as brigas afastaram Keirrisson e Luxa. Em campo, Diego Sousa e Domingos relembraram mágoas passadas... ah, depois de tanta igualdade de confusões, o placar mais junto era, realmente, um a um.

Internacional 3 x 0 Coritiba - Depois de ficar "bolando" na Vila, Bolaños reaparece no Beira-Rio. O atacante equatoriano mostrou a Tite que pode figurar entre os galáticos colorados. Antes da bola rolar, os donos da casa estavam dispostos a quebrar a má fase, o Coxa desejava vingança contra o algoz da Copa do Brasil. Renê, mais uma vez, levou a pior.

Fluminense 0 x 0 Flamengo - O famoso clássico que guarda históricas e emocionanetes recordações deu trabalho até para ser editado nos "melhores" momentos para a TV. Dormindo no ponto, Adriano e Fred não fizeram jus ao status de artilheiros. Com o zero a zero, até o operador do placar eletrônico no Maracanã deve ter cochilado.

Vitória 4 x 1 Santo André - Na véspera de São Pedro, o André foi esquecido. O rubronegro massacrou o time do ABC, e a "homenagem de letrinhas" veio através da "nomenclatura" de alguns autores de gols: Elkesson e Uellinton. O Leão Soteropolitano continua com 100 por cento de aproveitamento no Barradão e fungando no cangote do Galo e do Saci.

Sport 3 x 1 Grêmio - Os reservas do Imortal quase sobreviveram na Ilha de Lost, mas, faltando poucos minutos para o encerramento, cairam. Falando em cair... Jonas não pode se queixar do árbitro, aliás, quem pegou no pé de alguém foi o próprio atacante que não queria deixar César interpretar o hino gremista de "Até a pé César irial...".

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Libertadores - "Livres" da Copa, não dos protesto.

Uma classificação para a Libertadores da América é motivo de alegria para os clubes brasileiros, parece a abertura da porta de uma festa. O "Soy loco por ti America" tem uma prévia maior e mais longa aos campeões da Copa do Brasil. Entre os não campeões classificados pelo Brasileirão, o consolo de disputar a competição internacional é o remédio para esquecer os vacilos que determinaram a quase conquista do troféu nacional.
Mas, ultimamente, ao utilizar a mesma porta da Festa Libertadores, no sentido contrário, ou seja, na saída, temos percebido uma longa ressaca dos brasileiros. Em 2009, o primeiro a deixar a festa da Conmebol foi o que comemorou primeiro, o Sport. O time rubronegro superou as espectativas na primeira fase e parecia cheio de vida depois de passar, em primeiro lugar, pelo Grupo da morte. Mas, um São Marcos encontrou brechas para acabar o sonho do time pernambucano. Já Nelsinho Batista arrumou brechas para deixar o comando do Sport e ainda alfinetar o elenco antes da saída. Foi visível a apatia dos rubronegros no pós Libertadores.
Com São Marcos e São Claiton Xavier, o Palmeiras era o time dos milagreiros. Apesar da crítica considerar o alviverde um time tecnicamente forte, em campo, o time de Luxemburgo surpreendia na superação. Sem esconder as pretenções, o treinador do Porco focava todas as forças do Palmeiras na Libertadores, sacrificando, assim, uma parte do Campeonato Nacional... os jogadores devem ter entendido que o Nacional - do Uruguai - era o segundo plano no Palestra Itália. Resultado: torcida protestando em vários ambientes, Luxa prestigiado e time sem engrenar no Nacional - campeonato.
O Estado de São Paulo perdeu o segundo e último representante na Libertadores depois de ser derrotado pelo Cruzeiro, em pleno Morumbi, por 2 a 0. Beneficiado pela desistência de mexicanos nas oitavas, o tricolor paulista passou do grupo para as quartas. Mesmo com um time menos eficiente que os das temporadas recentes, a torcida são-paulina se apegava à tradição como fator positivo para time seguir em melhor campanha na Libertadores. Assim como na Ilha, a saída da Libertadores foi fundamental para a queda de Muricy. Assim como no Palestra, a torcida se manifestou de forma exagerada contra o clube.
No momento, Cruzeiro e Grêmio estão medindo forças para empurrar um dentre deles para temida porta de saída. Qual seria o maior temor ou lamentação dos brasileiros? Claro, o futebol pode aprontar várias situações inusitadas, mas perder geralmente tem os menos nobres dos sentimentos. Além disso, em outras edições, perder resultava em lamentação, mas não em crise política, administrativa e/ou técnica.
Principalmente após a eliminação do Boca Juniors, ficou uma sensação de que a Libertadores 2009 é fraca tecnicamente. Apesar de tudo, a comprovação da qualidade técnica da Libertadores deste ano já era evidente em campo a muito tempo. Portanto, Sport, Palmeiras e São Paulo, aspiraravam - mais que sonhavam - uma viagem à Dubai. A crise no futebol sulamericano, assim, abriu a idéia de que seria fácil chegar ao título máximo de clubes da América. A porta do temor de perder um título quase certo está aberta desde o ano passado quando o fantasma da LDU aterrizou uma idéia de viagem a Tóquio de Renato Gaúcho, comandando o Fluminense.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Futebol Pernambucano - Sorte na Primeira

O número "sete" deve ser o número da sorte. Concluída a sétima rodada do Brasileirão Série A, o Náutico quer contratar quatro, o Sport três. Ou seja, o futebol pernambucano deseja contratar sete jogadores em busca de uma sorte que mude as especulações dos dois representantes pernambucanos, no mínimo, fazerem figuração no campeonato.
Nas últimas rodadas, o Timbú vem despencando; o Leão, sem altura, permanece lá embaixo. Desta forma, em confronto com o medo da segundona, diretores pernambucanos correm para a velaha estratégia de correr em busca de "jogadores reforços super-heróis". A lista de atletas disponíveis nos adversários vai diminuindo na sétima rodada, já que o limite para de jogos para que um jogador mude de camisa no Brasileirão é, do insistente número, de sete jogos.
O Sport trouxe três reforços que agradaram em um jogo, ficando a dúvida do agrado para um campeonato completo. Da última "safra" Timbú, quase não houve aproveitamento. Por enquanto, Acosta está no Departamento Médico e Júnior Carioca já foi enviado ao "Departamento de Agronomia", por criticar o gramado dos Aflitos.
Claro, é impossível um comportamento neutro de um cartola quando as coisas não estão dando certo. Mas o desespero no momento da contratação pode resultar em bagunça tática, técnica e psíquica de um elenco. Até mesmo o racícinio de contratar "qualidade" ao invés de "quantidade" deve ser bem analisado. Basta um ou poucos jogadores para onerar grande parcela de uma folha salarial e quebrar a harmonia interna e entre a torcida de um clube.
Portanto, sem dúvidas, é preciso sorte na hora de contratar. Mas além da sorte, cautela. Por exemplo, no Santa Cruz que disputou a Série A de 2006, as tentativas foram várias, mas de nenhum dos bilhetes a Cobra coral acertou na Loteria.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Violência - Entre o seguro e o protegido

Li matéria bem interessante no site UOL Esportes de hoje, mais um assunto que devide opiniões no futebol... Porém, esta é uma infeliz discussão, justamente por causa de sua matriz. Acompanhe o Ctrl+C e Ctrl V da matéria:
"Após o confronto entre corintianos e vascaínos, antes da semifinal da Copa do Brasil, que deixou um torcedor morto, os debates em torno da violência relacionada ao futebol voltaram à tona. Uma das vozes mais atuantes nestas discussões é a do promotor Paulo Castilho, do Ministério Público. Foi ele quem sugeriu que uma das soluções para o problema seria a adoção do sistema de torcidas únicas, que vigora na Argentina. Se adotada, a medida faria com que, em clássicos, fosse liberada a venda de ingressos apenas para os torcedores de um dos times.
Como a proposta é polêmica, o UOL Esporte resolveu ouvir dirigentes, jogadores, políticos e, claro, os torcedores. Afinal, a medida ajudaria a minimizar a violência relacionada ao futebol?"
ALGUMAS OPINIÕES A FAVOR QUE FORAM PUBLICADAS:

“ É uma medida transitória e emergencial para conter esta onda de violência, até conseguirmos estabilizar a situação. ”
Paulo Castilho - promotor do Ministério Público-SP.
“ Nos jogos na Ilha do Retiro e nos Aflitos, a única torcida visitante que vai ao estádio é a organizada, e sempre tem confusão. Por isso, sou a favor da torcida única. ”
Irinaldo Pacheco, o Nadinho - diretor-geral da Fanáutico, principal torcida do Náutico.

“ É verdade que não faz sentido futebol sem público, mas é hora da torcida única como medida emergencial nas decisões ”
Orlando Silva Jr. - ministro do Esporte
“ Não tenho dúvida que esta experiência dará certo. Teve resultado na Argentina, e acho que é uma medida necessária para acabar com o quadro atual. É inconcebível esta violência que vemos nos estádios. Vou ao estádio para ver futebol, me divertir e hoje me causa medo ir ao estádio com toda esta violência. ”
Chico Sardelli - deputado estadual (PV-SP) e autor do projeto que prevê torcida única em São Paulo

“ Essa é uma forma de a família voltar a assistir ao clássico. Com a torcida dividida, ninguém leva a mulher ou o filho. ”
Eduardo Maluf - diretor de futebol do Cruzeiro

“ Teremos apenas uma grande massa de torcedores se deslocando, o que diminui a chance de encontros pela cidade. ”
Fernando Capez - deputado estadual (PSDB-SP)
“ A adoção da torcida única seria bem melhor, pois não teria tanto torcedor e, em questão de logística, melhoraria muito. ”
Major José Balestiero Filho - comandante do Batalhão de Choque da PM

ALGUMAS OPINIÕES CONTRARIAS QUE FORAM PUBLICADAS:

“ A sensação de segurança fica maior, e os riscos menores, mas acho que ainda não é o momento”. Cel. Marcos Marinho - ex-comandante da PM de SP

“ Essa é uma vitória da violência, já que as torcidas terão de pagar por uma ineficiência do Estado. É muito errado usar a experiência da Argentina como argumento, pois isso é uma afronta ao torcedor. ”
Rafael Scarlatti - diretor da Mancha Alviverde
“ Iremos escamotear o problema, deixar de nos atentar para as causas envolvidas e confessar a impotência das autoridades. ”
Silvio Torres - deputado federal (PSDB-SP)
“ Acredito que iniciativas como a do Governo Federal de identificar os torcedores uniformizados, aliada à efetiva responsabilização criminal são muito mais eficazes. A presença dos fãs empurrando seus clubes é componente fundamental no espetáculo do futebol. ”
Fábio Koff - presidente do Clube dos 13

“ As torcidas têm de estar devidamente identificadas e acompanhadas. Se alguns elementos participam de atos ilícitos, então essas pessoas devem ser banidas dos estádios. Não pode haver prejuízo para a maioria em função de alguns poucos. ”
Marcelo Campos Pinto - diretor da Globo Esporte

“ Isso é uma forma de segregação que a constituição não permite, além de ser uma declaração da falência do estado para manter a tranquilidade social. Essa é uma briga de gato e rato, mas não será com torcida única que a violência será coibida. Isso tira o direito de um inocente assistir a um jogo, embora ele não tenha agido de forma contrária à lei. ”
Marcílio Krieger - jurista desportivo

“ Quem quer brigar vai para a 'pista' de todo jeito. A violência em Pernambuco é fora dos estádios, e isso só vai fazer com que as brigas mudem de local. O que é preciso fazer é interditar as vias de acesso aos estádios, em dia de clássicos, e dividi-las entre as torcidas dos dois times. ”
Marcelo Domingues - vice-presidente da Torcida Jovem do Sport.
PITACO DESTE BLOGUEIRO:
A separação não é o melhor caminho. A atitude de segregação em clássicos é quase uma legitimação do Estado de que torcedores rivais tem de participar de violência física. Medidas emergiciais precisam ser elaboradas e praticadas, mas a de "torcida única" deve conduzir todo e qualquer esforço educacional para uma maior distância do ideial ou, pelo menos, admissível.
A maioria dos lamentáveis confrontos não acontecem nos estádios. Vândalos proibidos de entrar em um estádio podem ir às ruas após um confronto, a talvez mais "confiantes" na selvageria, já que percebem que estariam vencendo a civilidade.
É preciso perceber a diferente de ambiente seguro e protegido. Lutemos por praças futebolísticas seguras, não apenas com tentativas de sobreposição de forças, caso da proteção.
Outro motivo para lutar por segurança e civilidade ao contrário da proteção e sobreposição de forças: Na Copa de 2014 não poderemos ter torcidas de seleções únicas... nem mesmo em duelos. Teremos torcidas múltiplas.

Copa das Confederações - A surra na Azurra

A Copa das Confederações pode não empolgar como uma Copa do Mundo, mas fazer 3 a 0 na Itália é placar respeitável até no mais imaginável "amistoso far-play". Antes dos nove títulos mundiais se encontrarem em Petrória, a derrota italiana para o Egito parecia não dizer muita coisa sobre facilidade para os brasileiros. Sem demérito ao selecionado de Dunga, apesar de estar em plana África - o habitat perfeito - não havia zebra entre Itália e Egito.
Durante a partida, os jogadores do Brasil pareciam não acreditar na facilidade de chegar a meta de Buffon. Com 45 minutos, foram duas bolas na trave e três no fundo da rede do goleiro italiano. Sem dúvidas, a Canarinha mostrou uma evolução no desempenho em campo nas últimas apresentações. Além da eficiência ofensiva, a equipe treinada por Dunga começa a mostrar boa consistência tática, principalmente na armação de contra-ataques.
Porém, ontem era difícil entender, mesmo com os méritos brasileiros, tanta facilidade frente um time tão qualificado e com a base da última seleção que conquistou a Copa do Mundo.
As dificuldades eram semelhantes para os vinte e dois e mais os suplentes: final de temporada. Seria o breve efeito da necessidade de reformulação? A Seleção brasileira de 2002 era muito forte, mas a mesma base foi um fracasso em 2006. Hoje, pelo menos no caso de seleções, a necessidade de reformulação radical é cada vez mais ágil?

Brasileirão - 7 ª rodada (Santos de última hora)

A tradicional pergunta de "o resultado é justo?" dos narradores de futebol para os comentaristas momentos antes do final da partida deve ter sofrido réplicas e tréplicas. O Vitória venceu o Botafogo aos 44 do segundo tempo; aos 47, o Grêmio empatou com o Goiás e o Avaí venceu o Flu; aos 48, em Santo André, acredito que o assistente José Hamilton Pontarolo já tinha ido ao vestiário e não interferiu no "gol" de vitória do time local sobre o Sport.
Aliás, a arbitragem continua se destacando negativamente no Brasilierão. No clássico paulista, o homem do apito foi passivo diante da "vontade de ganhar" entre corinthianos e são paulinos, pouca coisa diante dos erros de Santo André e Santos. O segundo grande episódio patético de arbitragem no Brasileirão aconteceu na Vila. Na vitória do Atlético Mineiro sobre o Santos, o árbitro Djalma Beltrami solicitou um minuto, além dos quatro que já havia solicitado, de acréscimo. Com medo de ter errado a conta no cronômetro, Beltrami ignorou a conta no placar ao anular o gol de Kléber Pereira. O árbitro da Batalha do Aflitos pipocou... pipocou feio.
Sem ter nada a ver com isso, o Galo não vê mais ninguém a sua frente na tabela de clasificação. Aproveitando a indecisão do Saci, que não sabe se poe o pé no Brasileirão ou na Copa do Brasil, o time de Celso Roth assumiu a liderança isolada. O Mistão colorado serviu apenas para matar a fome e jujem do Flamengo. Adriano, que tinha economizado no Recife e em Curitiba, voltou a fazer gol no Rio. O Imperador só fez gols no Maracanã.
Há de se destacar o desempenho do Vitória. O time modesto na folha salarial, comandado por PC Carpegianni, continua firme no Brasileirão. Ocupando a terceira colocação, o rubronegro baiano tentará ter bem mais fôlego que em 2008, quando também largou bem na pontuação, mas largou também as melhores colocações no segundo turno.
Destaques
Positivo: Léo Gago. O meia do Avaí gritou bem, comemorou o gol mais bonito da rodada.


Negativo: Árbitros Djalma Beltrami e Edivaldo Elias da Silva, além do assistente José Hamilton Pontarolo. Todos responsáveis por erros cruéis que mereciam uma bela geladeira e ainda serem obriagados a pagar a conta de energia.
Vitória 4 x 3 Botafogo - Aos 44 do segundo, Apodi teve cabeça para mudar o quase decretado empate. Antes da bola rolar em Salvador, Vitória e Botafogo tinham ataque superior apenas ao Fluminense. Apesar da derrota, o time botafoguense, que mostrou poder de reação no jogo, deve mostrar poder de reação na tabela nas próximas rodadas.
Santo André 2 x 1 Sport - Não teve Santo que fizesse o Sport pontuar. Ao contrário de qualquer santificação, o faro de gol de Weldon precisava de descogestionador nasal. Aos 48 do segundo, mais problemas com um dos cinco sentidos humanos: a arbitragem precisava de colírio... não pelo lance, que foi óbvio, mas para auxiliar a leitura da regra 11. Portanto, diante das falhas humanas, não houve Santo que fizesse o Sport pontuar.
Atltético - PR 2 x 2 Palmeiras - Da arbitragem aos jogadores, jogo fraco. Beleza de gol não é critério, portanto, Furacão e Verdão ficaram no empate. O Palmeiras, que tenta esquecer o fracasso diante no Nacional, reclamou da arbitragem, perdeu boas chances, mas, mesmo que estranhos, fez dois gols. Antes de tudo, Obina ainda marcou um golaço... mas não valeu, de a cordo com a arbitragem.
Grêmio 2 x 2 Goiás - O peso do Cruzeiro poderia ter causado um prejuízo maior ao Grêmio. Enfrentando um adversário qualificado, o Tricolor gaúcho até vibrou com o ponto conquistado.
Náutico 0 x 1 Coritiba - Perder pênalti nos Aflitos é fantasma do Náutico. Com as devidas proporções, o comportamento de ontem após a falha de Gilmar lembrou a desestabilidade da Batalha dos Aflitos. A paradinha de Gilmar foi enganou a pretensão do artilheiro timbú e parou o resto do time.
Avaí 3 x 2 Fluminenese - O Avaí perdeu o brilho. Sem a lanterna, o clima na Ressacada melhorou bastante. O Tricolor carioca continua pagando caro ao elenco e à tabela de classificação pelo time não ter deslanchado no Brasileirão.
Santos 2 x 3 Atlético-MG - Único invicto no Brasileirão, o Galo mostrou versatilidade na dieta para passar o Saci, papou o Peixe fora de casa. Já o árbitro Djalma Beltrami (aquele da Batalha...), mostrou versatilidade para confusões. O árbitro carioca determinou mais um minuto de acréscimo, mas era o minuto "café com leite", não por questões históricas envolvendo paulistas e mineiros, mas por "não valer mesmo". Kléber Pereira tentou...
Corinthians 3 x 1 São Paulo - Sem Muricy, Tricolor esmureceu no clássico paulista. Mano brigou em todos os sentidos. Apenas 16 mil pagantes no Pacaembú acompanharam a boa fase do vitorioso Corinthians que aguarda a final da Copa do Brasil derrotar o São Paulo, em má fase, eliminado da Copa Libertadores.
Flamengo 4 x 0 Internacional - O Urubu gosta de números. Depois de perder de quatro e de cinco, goleou o Internacional em noite que Adriano foi, realmente, Imperador. Depois de tropeçar no primeiro jogo da Copa do Brasil, o Saci demonstrou estar tropeçando "nas próprias pernas". O Urubu sentiu um gosto de vingança sobre o próprio algoz da Copa do Brasil.
Cruzeiro 2 x 4 Barueri - Grêmio... Barueri quebra invencibilidade cruzeirense no Mineirão. No Brasileirão, perder para qualquer Grêmio é ruim, mas não trágico para o alviazulino mineiro. Na Libertadores, perder para o Grêmio... de Porto Alegre, deixaria alegria apenas para 50 por cento de Belo Horizonte.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Copa das Confederações - Interferência na interferência.

O futebol é uma dialética. Na segunda-feira passada, enquanto o Brasil empatava com o Egito por 3 a 3, bastou Lúcio soltar uma bomba que as discussões se dividiram no mundo futebolístico. Reconhecido por brasileiros, gregos, egípicios e troainos não há contestação sobre a existência de tal pênalti, mas pela forma que o árbitro inglês Howard Webb "interpretou" a penalidade, na Terra dos Faraós e mundo, o assunto está dando pano para manga... é tanto pano que ainda sobra para cobrir as múmias.
O relativo atraso na afirmação do penalti a favor do Brasil, reacendeu as várias teses do romântico "atraso" contra a racional idéia de progresso tecnológico nas quatro linhas.
Para evitar mais ataques, a FIFA recuou seu time de inovações. Agora o quarto árbitro não dará audiência a nenhuma emissora de TV durante as partidas.
Antes de decidir se vale ou não a instrumentalização visual para arbitragem é preciso osbservamos as bases além da dialética de alegria da vitória ser a decepção da derrota do Futebol. Por exemplo, para quem enxerga que a cobertura futebolística exije um jornalismo tradicional, deve existir a tendência de usar todos os meios possíveis de encontrar a "verdade" em campo. Outros que preferem o futebol como algo puramente fruitivo, de entretenimento, podem achar estranho que o árbitro "aperte o botão de pausa" para definir um lance. Dentre outras fontes de contradições que alimentam a opinião de TV para arbitragem, ainda podemos lembrar a paixão versus o mercado, a força contra a técnica e o famoso saudosismo de décadas passadas com ansiedade das próximas finais.
Independete da possível decisão da FIFA de aderir mais tecnologia para a arbitragem nos próximos anos ser uma bola fora ou bola dentro, as discussões devem continuar, insistentemente, dentro e fora das quatro linhas. Aliás, qual seria, hoje, a tecnologia capaz de monitorar totalmente todo um campo de futebol? Muitas câmeras em vários ângulos? Imaginariamos o novo cargo "árbitro-editor de TV-assitente"? Haveriam intervalos comerciais enquanto eles descobririam se havia ou não impedimento? E o espaço do banco de reservas e arquibancadas ganhariam cartazes de "Sorria, você está sendo filmado"? Os árbitros teriam acesso as ofensas no pé do ouvido entre os jogadores?
Ou seja, a própria tecnologia poderia até ampliar a ansiedade de busca de uma utópica verdade. Por exemplo, ainda é possível, após várias repetições de um VT, ficamos na dúvida entre a inocência do beque desengonçado e a destreza do atacante malandro que simula faltas e - por ironia da TV com arbitragem - sonha ser dublê de fimes de ação.
Um último questinamento: se a máquina falhar, pifar, travar... justamente quando aconteceu o lance polêmico? Misturar demais máquina com paixão, lembra Ludismo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Brasileirão - 6ª rodada (Galo encara Saci; Adriano e Ronaldo encaram a má fase)

O Galo encarou o Saci. O alvinegro mineiro tem um bom elenco, mas chegar a liderança torna a equipe de Celso Roth a maior surpresa até o momento. De arrancadas na classificação, Celso Roth entende, aprendeu bem no Grêmio do ano passado. O maior desafio de Roth, no caso de consiguir gordura de líder - é fácil imaginar, mas difícil acreditar - será manter a distância para os adversários. Em 2008, os tricolores dos Pampas já contavam as rodadas para serem campeões, mas esqueceram de contar a superação de outro tricolor, o paulista.
Os dois maiores jogadores - na física e na teoria - do Brasileirão mais uma vez apenas entraram em campo. Adriano e Ronaldo não ajudaram Flamengo e Corinthians, respectivamente, contra os adversários, e pior, os goleadores deixaram o placar de suas equipes sem alteração. No caso do Flamengo, foi bem alterado, mas para o Coxa.
Destaque ainda para três placares de zero a zero, uma baixa na média de gols do campeonato que foi salva pelo Coritiba, sem ajuda do Flamengo.
Destaques:
Positivo: Marcelinho Carioca e Keirrisson. O veterano e o jovem fizeram belos gols, e até parecidos.
Negativo: Bruno, goleiro do Flamengo. A única coisa que acertou foi assumir que foi bem mal em Curitiba.
São Paulo 1 x 1 Santo André - O time do ABC aprendeu a escrever contra o São Paulo. Depois de quebrar invencibilidsade de 22 no estadual, o time azul esteve perto de conquistar três pontos em pleno Morumbi. No econtro dos santos paulistas teve espaço até para carioca. Marcelinho lembrou os velhos tempos, Borges confirmou os tempos atuais em que sempre tem salvado o time de Muricy.
Sport 0 x 1 Atlético-PR - A Ilha protagoniozou mais uma versão da "Volta dos Mortos Vivos". De tanto assistir o reload deste filme, o time de Leão esqueceu de olhar a tabela de classificação e o maior terror foi ver o próprio nome ao lado dos assustadores "mortos vivos". A ficção da recuparação foi adiada pela realidade do roteiro.
Botafogo 2 x 0 Santos - O Peixe deve ter se encabulado com o azulão - já que o estádio não estava lotado - das arquibancadas do Engenhão. Botafogo e Santos protagonizaram o jogo alvinegro "da primeira vez", o carioca venceu, o paulista perdeu.
Coritiba 5 x 0 Flamengo - Atravessando crise financeira, Fla fez a quina em Curitiba. Mas, seguindo a sabedoria popular de que dinheiro muda a cabeça, a de Cuca está à prêmio. Se tal fato acontecer, independete do comportamento extracampo, poderemos dizer que o Imperador não tem Cuca.
Fluminenese 0 x 0 Grêmio - Homenagendo cor em comum nos uniformes, tricolor carioca e gaúcho passam em branco no Maracanã. O time comandado por Autuori, mesmo jogando fora de casa, teve um pouco mais de autoridade para atormentar o goleiro adversário. O time das Laranjeiras ainda não fez jus à alta folha salarial no Brasileirão.
Goiás 0 x 0 Corinthians - As equipes devem ter lembrado a "final" de 2007 que definiu o Timão na segundona. Mas, apático, Ronaldo lembrou mais a famosa final de 98, na França. No Brasileirão, até o momento, o Corinthians não deixou a peteca cair, mas a Copa do Brasil faz o Corinthians pensar nos jogos com Internacional para seguir em jogos internacionais em 2010.
Atlético-MG 3 x 0 Náutico - Com bom desempenho nas rodadas iniciais do Brasileirão, o Náutico acordou cedo na competição, mas não esperava ouvir o Galo cantar tanto no Mineirão. Alguns supersticiosos falam que é mau agouro o Galo cantar três vezes, mas, se necessário, e o Timbú estiver próximo a bater as patas já sabe onde é filmado sucessos como "A Volta dos Mortos-Vivos" ou "Cemitério Maldito".
Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro - O Cruzeiro está em baixa. Ramires devia ser "mais de um" jogador no esquema de Adilson Batista. Crucial, a falha de Léo Fortunato foi o infortúnio da equipe mineira pensa em outro paulista: O São Paulo, na Libertadores.
Barueri 3 x 1 Avaí - O Avaí ainda não viu o sol raiar. No duelo entre as equipes que mais empataram no Brasileirão, o time comandado por Silas não conseguiu empatar a primeira alegria do Barueri.
Internacional 0 x 0 Vitória - Após a quarta partida fora de casa, em seis jogos, o Leão Imperial se mantém entre os primeiros colocados. De tanto pensar em vitória contra o Corinthians na Copa do Brasil, o Inter esqueceu a vitória em cima do Vitória, no Brasileirão. Nesta "brincadeira" de esquecer vitória, o Inter mostrou que nas últimas rodadas a memória não é mais a mesma.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sport - Pisada na bola de vôlei

Curiosidade que li no Blog Nordestebol, do radialista Marcelo Araújo, na íntegra:
"Quem é o dono da bola?


Você poderia imaginar que esta bola acima poderia estar na vitrine da loja do Santa Cruz, ou do Ferroviário de Ceará, ou quem sabe do São Paulo?
Não. nenhuma das respostas. Esta bola é vendida na loja do Sport.
Tudo bem que é uma bola de voleibol, onde a cor branca deve predominar, porém, a torcida leonina não gostou".
http://www.meusport.com/forum/showthread.php?t=105651

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Seleção Brasileira - Recife é Brasil

Nas Repúblicas independentes do Arruda, a República de chuteiras teve apoio independente de circunstâncias parcialmente negativas na partida. Em noite que Paraguai inaugurou o placar eletrônico - alugado - do Arruda, a Seleção brasileira teve forças para virar e contemplar a completa festa do futebol: nas quatro linhas e nas arquibancadas.
Pernambucanos tem fama de bairristas. Mas dizer que o jogo de ontem teve um apoio especial não é declaração cheia de emoção e, consequentemente, visão partidária. Claro, torcida não ganha jogo. Mas completa a beleza e harmonia simpatizante de um esporte que ao mesmo tempo que corre, cada vez mais, para um profissionalismo mercantilizado, é saudosista com as grandes emoções - que alguns alegam estar cada vez menor. Acredito que tal dialética esteve mais presente na vitória do Arruda, com comportamento de paixão incondicional à camisa amarela.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Náutico - Nova era ou já era?

Com mais uma concretização de "inveja" do Atlético-PR, o Náutico está trazendo Márcio Bittencourt para o comando técnico. Aumentando o salário de Waldemar Lemos, o Furacão nem soprou uma negociação com o Timbú. Assim, o Náutico era um clube sem treinador, que correu em busca de treinador sem clube, Márcio Bittencourt. Agora, surge o novo desafio para as 33 rodadas restantes, será que o Náutico sentirá a perda do treinador?
No início do Brasileirão de 2008, a saída de Roberto Fernandes, também para o Atlético-PR, foi fundamental para a quebra de uma expectativa positiva nos Aflitos. Leandro Machado e Pintado cortaram o sonho colorido do Timbú disputar uma competição internacional nesta temporada. Ou seja, naquele momento o Náutico sentiu falta do trabalho de Beto Fernandes, que posteriormente reassumiu o clube na trajetória, com êxito, de fuga do rebaixamento.
Waldemar Lemos estava acertando em pontos importantes no Eládio de Barros. Lemos conseguiu incentivar e dar moral a prata da casa, que estava dando "folêgo" ao elenco de um time que sofre com menos recursos financeiros que a maioria dos clubes da elite. Além do mais, existia um clima, aparentemente, mais "leve" no relacionamento entre jogadores, comissão técnica e diretoria. As duas habilidades de Waldemar Lemos contrastavam justamente com dois pontos bastante criticados no treinador anterior, o próprio Roberto Fernandes.
A lógica diz que nenhum treinador é igual a outro. Mas nas mudanças de comando técnico, claro, que o aguardado é, pelo menos, a manutenção do que estava dando certo. Pelo que mostrou no Santa Cruz, ainda no estadual deste ano, há dificuldade de analisar se Márcio Bittencourt é o nome ideal para a manutenção dos pontos positivos de Waldemar Lemos. Bittencourt trabalhou com atletas considerados prata da casa, na maioria do tempo por falta de opção, e não houve nenhuma revelção. Desta forma, Bittencourt também não pode ser sacrificado, já não tivemos oportunidade acompanhar tais atletas com outro treinador - o Santa ainda fez sua estréia na Série D. O outro ponto em cheque é a habilidade para relação hamonioza nas coxias de um clube. As suspeitas negativas são alimentadas pelos episódios de confusão no jogo contra o Americano e falta de comunicação com imprensa no amistoso em Ipojuca.

Flamengo - O Imperador das "praias" paulistanas

Uma vez fora do treino do Flamengo, sempre fora dos treinos do Flamengo?
Nota do Jornal do Commercio de hoje:
"A exemplo do que houve na semana passada, Adriano não se reapresentou ao Flamengo ontem. O jogador esteve ausente nas atividades da manhã e da tarde. Dessa vez, ele ligou para o clube informando que ia a uma audiência por volta do meio-dia. Na semana passada, Adriano só apareceu no treino da tarde e foi perdoado pela diretoria, sob a alegação de que havia tentado fazer contato com o supervisor". Várias outras fontes de informação mostram fotos de Adriano ontem na praia do Leblon.
O diretor Juvenal Juvêncio já fez declarações de praticamente não acreditar na volta do melhor desempenho futebolístico de Adriano. A falta de esperança de Juvenal Juvêncio é baseada em problemas pessoais que o Imperador não está conseguindo superar, leia-se alcoolismo.
Ou seja, se o problema no Rio for apenas a praia, torcemos que o Imperador não esqueça o protetor solar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Brasileirão - 5ª rodada (desenhando as arbitragens)

O Campeonato começa a se desenhar melhor, mas ainda não há nada definido. Nenhum cartunista se arricaria a profeta, mas mesmo que o Inter tenha perdido o aproveitamento perfeito, ainda pinta como o favorito. Abaixo do Colorado, o Atlético Mineiro é o time que mais surpreende. Depois de um campeonato estadual conturbado, o Galo vai comendo pelas beiradas, ou seja, enchendo o papo sem fazer barulho, pelo menos enquanto outros ficam na dúvida se vale mais o milho da Libertadores ou da Copa do Brasil.
Mas a indigestão continua mesmo com as arbitragens. Os "erradores" da rodada foram o Péricles Cortez, que deu uma cortesia ao Grêmio na vitória contra o Náutico; Heber Roberto Lopes, que deu uma de árbitro de pebolim - assinalando gol apenas nas bolas que "caem" no gol - e Antônio Hora Filho que deixou o Mineirão de tempo fechado. Curiosamente, os três "erradores" favoreceram os donos da casa.
Ainda há espaço para falar de Avaí e Barueri. A rima entre as equipes pode ser associada a sincronia de resultados. Foram cinco jogos e quatro empates do Avaí e do Barueri. Neste Brasileirão com vinte clubes, para quem empatar em demasia não vale a expressão nem fede nem cheira. Acumular apenas um ponto por rodada e não melhorar outros critérios, faz o nariz sentir uma segunda divisão.
Destaques:
Positivo: Poder de recuperção do Sport. Apesar de não jogar muito bem, conseguiu reverter derrota parcial 2 a 0 para vitória 4 a 2 em oito minutos.
Negativo: A arbitragem. Mais uma vez protagonista. Erros no Olímpico, no Parque Antática e no Mineirão.
Santo André 3 x 3 Santos - Apesar da "pluralidade divina" na nomenclatura, entre os santificados, não houve a lei do mais "forte". Em campo, Santos é apenas um time contra onze jogadores do Santo. No frio o esforço foi coletivo, e o Peixe dividido. Saindo a frente três vezes, o time da Vila deixou o do ABC descontar todas as vezes.
Grêmio 3 x 0 Náutico - Parando de pensar na Libertadores 2009, Grêmio bate o Náutico que estava em posição de classificação para a Libertadores 2010. O Timbú se entocou e tentou aparecer em rápidos contra-atques, mas, no frio, tomou um banho de água gelada, com o gol de Souza recebendo passe de companheiro em posição de impedimento. Depois veio o segundo e Gladstone, para esquentar um pouco... a cabeça, ofereceu o terceiro gol.
Corinthians 2 x 0 Coritiba - Desde a quarta feira passada o Coxa tenta fazer o que Timão fez. Depois de perder a classificação na Copa do Brasil, o time paranaense ainda amarga a lanterna que "ilumina" o Estado do Paraná. Desta vez, Renê Simões utilizou o time titular, Mano poupou três e perdeu um para Dunga.
Palmeiras 2 x 1 Vitória - Independente de erro de arbitragem, o Verdão está virando carrasco de rubronegros nordestinos na temporada. Depois de eliminar o Sport na Libertadores, o Palmeiras mais uma vez passou sufoco, mas chegou ao objetivo. Destaque negativo para Heber Roberto Lopes que só apita gol se a bola balançar a rede.
Atlético-PR 0 x 4 Atlético-MG - O Furacão fez o Galo voar no Brasileirão! Na Arena, os xarás Atléticos não se entenderam. O de Minas mostrou ser um time em forma, ou seja, realmente atlético. O do Paraná que continua mal das pernas, agora terá novo cérebro. Geninho pediu para sair da Tropa que se não mudar vai deixar a Elite do futebol.
Avaí 0 x 0 São Paulo - Mais uma vez o São Paulo entra no "jogo dos goleiros". Depois do clássico sem gols com o Palmeiras, o time treinado por Muricy alimentou a escrita dos catarinenses que ainda não venceram no campeonato. Na Ressacada, a ressaca foi para todos em um jogo sem grito de gol, mesmo que Léo Gago, volante do Avaí, estivesse pronto para soltar o que está preso na garganta.
Sport 4 x 2 Flamengo - Tarde de contas e contos na Ilha. O Imperador emperrou. Weldon, pelo menos em uma tarde, foi o Rei Rubronegro. Entre as equipes, contam que existe briga até por taça de campeão. Do conto de 87, as equipes tiveram uma tarde de contas em 2009. O Flamengo fez dois gols em 4 minutos e enquanto somava a pontuação para subir na tabela, esqueceu de subir com o zagueiro Durval. Resultado: não contava com quatro gols em oito minutos.
Fluminense 1 x 0 Botafogo - O clássico carioca tão fraco que doia na vista de quem estava acostumado com embastes homéricos entre tricolores e alvinegros do Rio. Assim, por ironia do destino, o atacante Fred, autor do único gol, não comemorou o próprio feito. Depois de balançar a rede de Renan, Fred lamentou a dor no olho, fruto de um lance de Jiu-Jitsu do zagueiro Eduardo do Botafogo.
Goiás 2 x 2 Barueri - Ambas equipes não se conheciam, mas protagonizaram um bom jogo no Serra Dourada. Assim como o Avaí, o caçula Barueri só fez empatar no Brasilieão. Por pouco, o time paulista não comemorou a primeira vitória, mas aos 43 do segundo, Everton Hora não perdeu tempo e manteve a escrita do time amarelo.
Cruzeiro 1 x 1 Internacional - O Cruzeiro fez o Inter cair das nuvens e perder os 1oo por cento. Em mais um jogo complicado pelo arbitragem, Antônio Hora Filho não impôs um respeito de pai no Mineirão, o resultado foram sequências de lances violentos e polêmicos... mas, voltando ao futebol, estavam em campo duas das melhores equipes do país atualmente.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Santa - Trabalhando contra o 1º de Maio

Simbolicamente, o placar de 0 a 0 pode ser associado a um par de olhos bem arregalados. Ontem, a visualização do placar no estádio Paulo Coelho deixou Sérgio China de olhos bem abertos para o setor ofensivo do Santa Cruz. No primeiro amistoso preparativo para a Série D, o treinador coral elogiou o posicionamento da defesa e do aproveitamento de passes, mas ficou na bronca com a falta de objetividade no ataque. "Desde que o Márcio Barros e o Marcelo Ramos saíram a gente precisa de um ou dois atacantes de finalização, que se posicionem melhor ali na frente e façam o papel de pivô. Vamos tentar fazer com que os daqui também tenham essa condição de finalizador", declarou Sérgio China.
Não há muito a se estender. China tem razão. Falta ao elenco um jogador de área. Com a permissão de seis substituições, o Terror do Nordeste atuou com: Gustavo, Tamandaré (Parral), Gonçalves, Leandro Camilo, Marquinhos; Anderson (Fabinho Vitória), Neto Maranhão (Thiago Laranjeira), Alexandre Oliveira (Tomas Anderson); Gobatto (Leandro Bravin); Juninho, Roger (Aleandro).
Fonte: Blog do Torcedor.

Sport - Caixa de surpreso e susto

Era uma vez um time que desempenhava uma boa campanha no campeonato estadual e na Libertadores, tinha um time pelo menos entrosado e bem treinado, mesmo sem uma grande estrela, a expectativa era brilhar no Brasileirão...
Essa Era acabou.
Após ser eliminado da Libertadores, tudo começou a desandar. Mesmo contratando Leão, o Leão pode entrar numa crise de identidade. Em 2009, na Libertadores, o Sport não foi bem mais longe que na campanha de 88, mas deixar a competição nas oitavas de final não seria nem de perto um Maracanazo.
Dilemas à parte, o levantar a cabeça leonino trouxe, na verdade, uma danada deu uma cefaléia. Teve treinador arrumando tempestade, jogador escolhendo jogo, brigas de vaidade e falta d'água para os bombeiros da diretoria.
Para quem não vivia a ebulição do mal tempo nas coxias da Ilha, falar em tantos problemas antes do milagre de São Marcos, parecia mais "pecado de herege".
Hoje, tendo de resolver algum dos vários problemas, o Sport entra na perigosa rota dos clubes que mudam de treinador no decorrer da temporada.
O Fluminense, que no ano passado viveu o momento antes e depois da final contra a LDU, entrou na dança da rotatividade de treinadores e quase muda também a divisão no Brasileirão. O caso do Tricolor Carioca é um exemplo de time bem estruturado que ruiu por conta de um episódio, ou poucos, e teve muita dificuldade de criar uma identidade no decorrer do Brasilierão. Renê Simões até que deu uma de "Analista" e aliviou para o Fluminense não se ver como o Vasco.
Assim, lutando por um episódio, o Sport entra na arriscada linha de reestruturação.
Se perguntassemos a Sílvio Guimarães qual seria o planejmento do Sport no Brasilierão há um mês, uma resposta de classificação para Libertadores não seria nada do outro mundo. Agora, com o início irregular a dúvida de Leão ter um bom desempenho deve incluir vírgulas e reticências... Assim, voltemos aos jargões.
O futebol é jargão. A famosa caixa de surpresa não aparece apenas nas quatro linhas, vez por outra, há uma aparição de caixas no planejamento de um clube.

Copa do Brasil - Semifinal (Aperto até para prognósticos)

Desde os prognósticos das quartas de final da Copa do Brasil, muitos poderiam arriscar uma final entre Internacional e Corinthians. Mas nos dois embates de ontem, no Pacaembú e no Couto Pereira, Vasco e Coritiba, mesmo confirmando a tendência de prognósticos, mostraram que o "achismo" é realmente frágil. Por muito pouco cruzmaltinos e coxas não comemoraram uma vaga na final da Copa do Brasil frente a adversários basntate retranquieros, pelo menos ontem.
Destaques:
Positivo: Coritiba e Vasco, perderam a vaga como equipes batalhadoras.
Negativo, triste, lamentável e revoltante: Final trágico para um torcedor.
Corinthinans x Vasco - Sem vitórias contra o Vasco, o Time de Mano agradeceu a "fraternidade" do regulamento da Copa do Brasil. Ontem, no Pacaembú, os paulistas foram excessivamente defensivos. Voltando de contusão, Ronaldo só não passou despercebido porque aumentou alguns quilos.
Coritiba x Internacional - Por muito pouco, o Coxa não passou uma rasteira no Saci. Diferente de outras exibições nesta temporada, o Colorado ficou quase 90 minutos no campo defensivo. Pressionando o adversário, o Coritiba cantou o gol de Ariel, mas não iludiu o Saci com o canto da sereia.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Copa de 2014 - Da Ilha ao Maraca

Li hoje no blog do diário:
"Todo mundo comemorou a confirmação da candidatura pernambucana à Copa do Mundo de 2014, mas ninguém comentou sobre o número de jogos que a futura arena em São Lourenço da Mata receberá na competição.
Mas esse número já faz parte do projeto pernambucano. A coordenação local tabalha com 5 ou 6 partidas.
A informação foi repassada por Zeca Brandão, chefe do Núcleo Técnico de Operações Urbanas (NTOU) e coordenador do projeto da Cidade da Copa, durante uma entrevista na última semana com o objetivo de produzir a matéria publicada no Diario, no domingo , sobre a candidatura pernambucana.
Segundo a conta, a arena abrigaria 4 partidas na fase de grupos do Mundial e, pelo menos, mais uma nas oitavas de final. A expectativa, porém, é de que Pernambuco também receba um jogo das quartas de final, pois um dos 4 jogos dessa fase deverá ocorrer no Nordeste. Depois disso, a chance de mais algum jogo é nula.
“A final será no Maracanã e São Paulo quer ir pelo menos até a semifinal. O Mineirão também é um candidato forte para as últimas fases. Por isso, vamos concentrar forças para ir pelo menos até as quartas de final”, explicou Zeca Brandão, num tom quase “competitivo” para a formação da tabela.
De qualquer forma, serão 5 ou 6 jogos históricos aqui… Em 1950 foi apenas 1!"
Nota do Goleada de Letra:
Em 1950 foi apenas um joguinho solitário na Ilha... um esquecível Chile contra EUA. Mas para a finalíssima, estão repetindo o palco do inesquecível Maracanazo, final contra o Uruguai em 50, um "joguinho solitário" que é um dos mais indigestos da história canarinha. Imaginemos se 64 anos depois Brasil e Uruguai se encontram numa final, no mesmo palco, no mesmo campeonato?

terça-feira, 2 de junho de 2009

Copa 2014 - O antes e o depois dos Elefantes

Antes mesmo do ponto final de Joseph Blatter, muitos já adiatavam, de forma oficiosa, quais seriam as cidades sedes para a Copa de 2014. No domingo, assumo que tive uma surpresa com o anúncio oficial ao ouvir quatro cidades nordestinas. Na manhã do domingo, enquanto as cidades de Natal e Fortaleza contavam as horas para o anúncio, Recife e Salvador já contavam os meses para as obras estruturais para o maior evento esportivo do mundo.
Na média da espectativa dos que aguardavam o anúncio oficial, três cidades nordestinas era o esperado. Mas o inesperado foi melhor para os nordestinos. Até porque a festa não parará por aí, se são quatro cidades sedes, o próximo anúncio aguardado é o das cidades subsedes, que serão a "casa" de diferentes seleções. Na briga pela próxima fatia do bolo, Maceió e São Luiz parecem mais adiantados para abocanhar investimentos e "virarem a casaca" por alguns dias.
A Copa pode dar um novo folêgo ao futebol nacional que cada vez mais centralizado. Sem dúvidas, é interessante estádios modernos e acima do grau de exigência em várias regiões do país. Porém, o investimento de construir belas arenas com estruturação em seu entorno não deve ser visto como o único e grande Salvador da Pátria de Chuteiras de leste a oeste e de norte a sul. É preciso olhar tal investimento de dois ângulos. No primeiro, para uma Copa do Mundo, com jogos de enorme rotatividade financeira mesmo quando jogarem a seleção do Catar contra Luxemburgo. No segundo, para as dificuldades de manter tais arenas até mesmo para alguns empolgantes clássicos regionais sem televisionamento, patrocínios ou outros apoios privados, ou até mesmo públicos.
Se após a Copa não der para manter os grande estádios apenas com o futebol, é preciso pensar em outros espetáculos que chame atenção e dinheiro para a própria autosustentação. Construir os estádios pensando em diferenciais para o turismo pode ser um dos primeiros caminhos a se pensar. Aliás, desde que não venha ferir os direitos dos animais, por exemplo, quem não pagaria para ver um elefante branco em plena selva amazônica?

Brasileirão - 4ª rodada (Inter "sobra no" Nacional)

Em todos os aspectos, o Inter continua sobrando no Brasilieirão. Sobrando tanto que até os reservas estão dando conta do recado e da pontuação. A quarta rodada começa a esticar a classificação, o Colorado soma 12 pontos, 100 por cento de aproveitamento, o Coxa, adversário do Inter na Copa do Brasil, tem 11 pontos a menos. Das posições classificatórias para a Libertadores, dois nordestinos, Vitória em segundo e Náutico e quarto. Na parte de baixo, o estado do Paraná lamenta a laterna e o "iluminado" por ela, Atlético. As duas equipes juntas somam dois pontos, e mesmo assim, continuariam na zona de queda.
Destaques:
Positivo: Adriano "Imperador". Voltou fazendo gol e quem sabe o centroavante mantenha o ritmo.
Negativo: Os dois paranaenses. Coritiba e Atlético-PR somam um ponto cada.
Botafogo 2 x 2 Sport - Depois de fazer 2 a 0, Sport deixa chama botafoguense se reacender. Num jogo fraco tecnicamente, Botafogo e Sport fizeram jus ao jejum de vitória até o momento no Brasilieirão. O Sport encontrou as falhas alvinegras no primeiro tempo; o Botafogo, as rubronegras no segundo.
Atlético-MG 0 x 0 Santo André - O Galo apenas ciscou, e no seu território, manteve o Santo André com fé fora de casa. Fora de casa, o time do ABC paulista está fazendo doutorado de bons resultados. O time de Celso Roth foi educado, apresentou reforços, mas foi "mal educado" com os gols.
Coritiba 1 x 3 Goiás - Pensando em luz na Copa do Brasil, Coxa mantém a lanterna do Brasileirão. Depois da queda, o Coxa pode sofrer o coice. Com o Coxa poupando para a Copa do Brasil, o Goiás teve mais facilidade para conquistar a primeira vitória no Brasileirão.
Flamengo 2 x 1 Atlético-PR - Nem todos os rubro negros queriam uma restréia de gala do Imperador. Diante do Maracanã ensolarado, o Furacão não assustou e o Urubu teve um voo tranquilo em busca de mais três pontos no Brasilierão.
São Paulo 3 x 0 Cruzeiro - Promoção na bilheteria para ver "filme repetido" com final diferente. O Tricolor que economizou alguns reais viu o Cruzeiro ser batido em pleno Morumbi. O amarelado no Morumbi deu sorte, agora o torcedor são paulino torce para o time não amarelar demais na Libertadores.
Vitória 1 x 0 Grêmio - O Leão foi salvo pelo pombo... sem asas de Leandro Domingus aos 48 do segundo. O Mosqueteiro dos Pampas aguentou 91 minutos se defendendo, no 92º minuto uma bomba explodiu na meta de Victor que está com o ouvido zunindo até agora.
Náutico 1 x 1 Fluminense - Nos Aflitos, os "atrasados" perderam o gol de Fred; os "apressados" o de Gilmar. Aos 8 minutos o Time das Laranjeiras deu o primeiro golpe para tentar afastar a crise, mas Lessa, no finalzinho, puxou-a de volta... ou melhor, Lessa foi puxado. Gilmar, então, grato ao companheiro de ataque, foi ingrato a Ricardo Berna que fazia uma grande exibição.
Santos 3 x 1 Corinthians - Clássico é clássico, mas misto é misto. No encontro dos alvinegros paulistas, o praiano, com os titulares comemorou. O alvinegro são paulino pensa no alvinegro carioca, que atuamente está na segundona.
Barueri 2 x 2 Palmeiras - Obina roubou a cena, mas Pedrão roubou dois pontos. Depois de Obina e Keirrisson colocarem uma vantagem de 2 a 0 para o Verdão. Sozinho, Pedrão foi "dois em um", fez o que os dois atacantes do Palmeiras fizeram juntos, e dividiu, com restante de um, os pontos.
Internacional 2 x 1 Avaí - No frio, o Avaí entrou na onda do Inter. Depois de nomes consagrados como Nilmar, D'alessandro, Guiñazu, Kléber, Taison... já falam em mais um novo "nome" entre as estrelas coloradas: Talles. O que está acontecendo no Beira Rio? Há uma "barriga de chuteiras de ouro"?