Com mais uma concretização de "inveja" do Atlético-PR, o Náutico está trazendo Márcio Bittencourt para o comando técnico. Aumentando o salário de Waldemar Lemos, o Furacão nem soprou uma negociação com o Timbú. Assim, o Náutico era um clube sem treinador, que correu em busca de treinador sem clube, Márcio Bittencourt. Agora, surge o novo desafio para as 33 rodadas restantes, será que o Náutico sentirá a perda do treinador?
No início do Brasileirão de 2008, a saída de Roberto Fernandes, também para o Atlético-PR, foi fundamental para a quebra de uma expectativa positiva nos Aflitos. Leandro Machado e Pintado cortaram o sonho colorido do Timbú disputar uma competição internacional nesta temporada. Ou seja, naquele momento o Náutico sentiu falta do trabalho de Beto Fernandes, que posteriormente reassumiu o clube na trajetória, com êxito, de fuga do rebaixamento.
Waldemar Lemos estava acertando em pontos importantes no Eládio de Barros. Lemos conseguiu incentivar e dar moral a prata da casa, que estava dando "folêgo" ao elenco de um time que sofre com menos recursos financeiros que a maioria dos clubes da elite. Além do mais, existia um clima, aparentemente, mais "leve" no relacionamento entre jogadores, comissão técnica e diretoria. As duas habilidades de Waldemar Lemos contrastavam justamente com dois pontos bastante criticados no treinador anterior, o próprio Roberto Fernandes.
A lógica diz que nenhum treinador é igual a outro. Mas nas mudanças de comando técnico, claro, que o aguardado é, pelo menos, a manutenção do que estava dando certo. Pelo que mostrou no Santa Cruz, ainda no estadual deste ano, há dificuldade de analisar se Márcio Bittencourt é o nome ideal para a manutenção dos pontos positivos de Waldemar Lemos. Bittencourt trabalhou com atletas considerados prata da casa, na maioria do tempo por falta de opção, e não houve nenhuma revelção. Desta forma, Bittencourt também não pode ser sacrificado, já não tivemos oportunidade acompanhar tais atletas com outro treinador - o Santa ainda fez sua estréia na Série D. O outro ponto em cheque é a habilidade para relação hamonioza nas coxias de um clube. As suspeitas negativas são alimentadas pelos episódios de confusão no jogo contra o Americano e falta de comunicação com imprensa no amistoso em Ipojuca.
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