O número "sete" deve ser o número da sorte. Concluída a sétima rodada do Brasileirão Série A, o Náutico quer contratar quatro, o Sport três. Ou seja, o futebol pernambucano deseja contratar sete jogadores em busca de uma sorte que mude as especulações dos dois representantes pernambucanos, no mínimo, fazerem figuração no campeonato.
Nas últimas rodadas, o Timbú vem despencando; o Leão, sem altura, permanece lá embaixo. Desta forma, em confronto com o medo da segundona, diretores pernambucanos correm para a velaha estratégia de correr em busca de "jogadores reforços super-heróis". A lista de atletas disponíveis nos adversários vai diminuindo na sétima rodada, já que o limite para de jogos para que um jogador mude de camisa no Brasileirão é, do insistente número, de sete jogos.
O Sport trouxe três reforços que agradaram em um jogo, ficando a dúvida do agrado para um campeonato completo. Da última "safra" Timbú, quase não houve aproveitamento. Por enquanto, Acosta está no Departamento Médico e Júnior Carioca já foi enviado ao "Departamento de Agronomia", por criticar o gramado dos Aflitos.
Claro, é impossível um comportamento neutro de um cartola quando as coisas não estão dando certo. Mas o desespero no momento da contratação pode resultar em bagunça tática, técnica e psíquica de um elenco. Até mesmo o racícinio de contratar "qualidade" ao invés de "quantidade" deve ser bem analisado. Basta um ou poucos jogadores para onerar grande parcela de uma folha salarial e quebrar a harmonia interna e entre a torcida de um clube.
Portanto, sem dúvidas, é preciso sorte na hora de contratar. Mas além da sorte, cautela. Por exemplo, no Santa Cruz que disputou a Série A de 2006, as tentativas foram várias, mas de nenhum dos bilhetes a Cobra coral acertou na Loteria.
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