A Copa das Confederações foi realmente emocionante pela quebra de expectativa a cada rodada. De forma geral, por conta das forças espanhola e italiana, prognostigar que o Brasil seria campeão era tarefa difícil. Mas prognosticar que o Brasil seria campeão da forma como aconteceu seria talento para deixar o emprego e viver da renda da loteria esportiva.
Ainda na primeira fase, como esquecer o conjunto de combinações que eliminou a tradicional Itália e a surpresa egípcia? Assim, a zebra estadunidense cancelava as passagens de volta para casa.
Nas semifinais, a idéia era de treinos do Brasil contra a África do Sul e da Espanha contra o insistente selecionado dos Estados Unidos, antes da finalíssima entre os campeões da Copa América e Eurocopa. Porém, a Zebra da América ainda mostrou tanto folêgo que a Fúria ficou decepcionada. E no confronto entre Dunga e Joel Santana faltou pouco para o segundo conceder, sorridente, entrevistas com o melhor do idioma inglês.
Na final, mantendo a escrita da quebra de expectativas, o favoritismo, naturalmente, era canarinho. Acreditar em jogo difícil tinha lógica, alías, os Estados Unidos já tinham deixado para trás Itália e Espanha, mas o placar parcial de dois a zero era demais. Matando a esperança, o verdeamarelismo ficava apenas amarelado.
Se a Copa teve um quebra quebra de expectativa, o encontro final aprontou sua intertextualidade. Ou seja, a final teve uma quebra do quebra quebra. No país de Obama, já imaginavam a mais nova hegemogia: a futebolística. Mas nos 45 minutos finais, quem acabou se quebrando mesmo foi a zebra.
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