segunda-feira, 22 de junho de 2009

Brasileirão - 7 ª rodada (Santos de última hora)

A tradicional pergunta de "o resultado é justo?" dos narradores de futebol para os comentaristas momentos antes do final da partida deve ter sofrido réplicas e tréplicas. O Vitória venceu o Botafogo aos 44 do segundo tempo; aos 47, o Grêmio empatou com o Goiás e o Avaí venceu o Flu; aos 48, em Santo André, acredito que o assistente José Hamilton Pontarolo já tinha ido ao vestiário e não interferiu no "gol" de vitória do time local sobre o Sport.
Aliás, a arbitragem continua se destacando negativamente no Brasilierão. No clássico paulista, o homem do apito foi passivo diante da "vontade de ganhar" entre corinthianos e são paulinos, pouca coisa diante dos erros de Santo André e Santos. O segundo grande episódio patético de arbitragem no Brasileirão aconteceu na Vila. Na vitória do Atlético Mineiro sobre o Santos, o árbitro Djalma Beltrami solicitou um minuto, além dos quatro que já havia solicitado, de acréscimo. Com medo de ter errado a conta no cronômetro, Beltrami ignorou a conta no placar ao anular o gol de Kléber Pereira. O árbitro da Batalha do Aflitos pipocou... pipocou feio.
Sem ter nada a ver com isso, o Galo não vê mais ninguém a sua frente na tabela de clasificação. Aproveitando a indecisão do Saci, que não sabe se poe o pé no Brasileirão ou na Copa do Brasil, o time de Celso Roth assumiu a liderança isolada. O Mistão colorado serviu apenas para matar a fome e jujem do Flamengo. Adriano, que tinha economizado no Recife e em Curitiba, voltou a fazer gol no Rio. O Imperador só fez gols no Maracanã.
Há de se destacar o desempenho do Vitória. O time modesto na folha salarial, comandado por PC Carpegianni, continua firme no Brasileirão. Ocupando a terceira colocação, o rubronegro baiano tentará ter bem mais fôlego que em 2008, quando também largou bem na pontuação, mas largou também as melhores colocações no segundo turno.
Destaques
Positivo: Léo Gago. O meia do Avaí gritou bem, comemorou o gol mais bonito da rodada.


Negativo: Árbitros Djalma Beltrami e Edivaldo Elias da Silva, além do assistente José Hamilton Pontarolo. Todos responsáveis por erros cruéis que mereciam uma bela geladeira e ainda serem obriagados a pagar a conta de energia.
Vitória 4 x 3 Botafogo - Aos 44 do segundo, Apodi teve cabeça para mudar o quase decretado empate. Antes da bola rolar em Salvador, Vitória e Botafogo tinham ataque superior apenas ao Fluminense. Apesar da derrota, o time botafoguense, que mostrou poder de reação no jogo, deve mostrar poder de reação na tabela nas próximas rodadas.
Santo André 2 x 1 Sport - Não teve Santo que fizesse o Sport pontuar. Ao contrário de qualquer santificação, o faro de gol de Weldon precisava de descogestionador nasal. Aos 48 do segundo, mais problemas com um dos cinco sentidos humanos: a arbitragem precisava de colírio... não pelo lance, que foi óbvio, mas para auxiliar a leitura da regra 11. Portanto, diante das falhas humanas, não houve Santo que fizesse o Sport pontuar.
Atltético - PR 2 x 2 Palmeiras - Da arbitragem aos jogadores, jogo fraco. Beleza de gol não é critério, portanto, Furacão e Verdão ficaram no empate. O Palmeiras, que tenta esquecer o fracasso diante no Nacional, reclamou da arbitragem, perdeu boas chances, mas, mesmo que estranhos, fez dois gols. Antes de tudo, Obina ainda marcou um golaço... mas não valeu, de a cordo com a arbitragem.
Grêmio 2 x 2 Goiás - O peso do Cruzeiro poderia ter causado um prejuízo maior ao Grêmio. Enfrentando um adversário qualificado, o Tricolor gaúcho até vibrou com o ponto conquistado.
Náutico 0 x 1 Coritiba - Perder pênalti nos Aflitos é fantasma do Náutico. Com as devidas proporções, o comportamento de ontem após a falha de Gilmar lembrou a desestabilidade da Batalha dos Aflitos. A paradinha de Gilmar foi enganou a pretensão do artilheiro timbú e parou o resto do time.
Avaí 3 x 2 Fluminenese - O Avaí perdeu o brilho. Sem a lanterna, o clima na Ressacada melhorou bastante. O Tricolor carioca continua pagando caro ao elenco e à tabela de classificação pelo time não ter deslanchado no Brasileirão.
Santos 2 x 3 Atlético-MG - Único invicto no Brasileirão, o Galo mostrou versatilidade na dieta para passar o Saci, papou o Peixe fora de casa. Já o árbitro Djalma Beltrami (aquele da Batalha...), mostrou versatilidade para confusões. O árbitro carioca determinou mais um minuto de acréscimo, mas era o minuto "café com leite", não por questões históricas envolvendo paulistas e mineiros, mas por "não valer mesmo". Kléber Pereira tentou...
Corinthians 3 x 1 São Paulo - Sem Muricy, Tricolor esmureceu no clássico paulista. Mano brigou em todos os sentidos. Apenas 16 mil pagantes no Pacaembú acompanharam a boa fase do vitorioso Corinthians que aguarda a final da Copa do Brasil derrotar o São Paulo, em má fase, eliminado da Copa Libertadores.
Flamengo 4 x 0 Internacional - O Urubu gosta de números. Depois de perder de quatro e de cinco, goleou o Internacional em noite que Adriano foi, realmente, Imperador. Depois de tropeçar no primeiro jogo da Copa do Brasil, o Saci demonstrou estar tropeçando "nas próprias pernas". O Urubu sentiu um gosto de vingança sobre o próprio algoz da Copa do Brasil.
Cruzeiro 2 x 4 Barueri - Grêmio... Barueri quebra invencibilidade cruzeirense no Mineirão. No Brasileirão, perder para qualquer Grêmio é ruim, mas não trágico para o alviazulino mineiro. Na Libertadores, perder para o Grêmio... de Porto Alegre, deixaria alegria apenas para 50 por cento de Belo Horizonte.

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