A Copa das Confederações pode não empolgar como uma Copa do Mundo, mas fazer 3 a 0 na Itália é placar respeitável até no mais imaginável "amistoso far-play". Antes dos nove títulos mundiais se encontrarem em Petrória, a derrota italiana para o Egito parecia não dizer muita coisa sobre facilidade para os brasileiros. Sem demérito ao selecionado de Dunga, apesar de estar em plana África - o habitat perfeito - não havia zebra entre Itália e Egito.
Durante a partida, os jogadores do Brasil pareciam não acreditar na facilidade de chegar a meta de Buffon. Com 45 minutos, foram duas bolas na trave e três no fundo da rede do goleiro italiano. Sem dúvidas, a Canarinha mostrou uma evolução no desempenho em campo nas últimas apresentações. Além da eficiência ofensiva, a equipe treinada por Dunga começa a mostrar boa consistência tática, principalmente na armação de contra-ataques.
Porém, ontem era difícil entender, mesmo com os méritos brasileiros, tanta facilidade frente um time tão qualificado e com a base da última seleção que conquistou a Copa do Mundo.
As dificuldades eram semelhantes para os vinte e dois e mais os suplentes: final de temporada. Seria o breve efeito da necessidade de reformulação? A Seleção brasileira de 2002 era muito forte, mas a mesma base foi um fracasso em 2006. Hoje, pelo menos no caso de seleções, a necessidade de reformulação radical é cada vez mais ágil?
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